Até setembro deste ano, o governo (?) arrecadou, entre impostos e royaltes, quase R$ 500 bilhões. Só neste ano.
Cadê este dinheiro todo?
Na saúde pública não está.
Na educação não está.
Na segurança não está.
Na infra-estrutura não está.
Está sustentando palanques.
Está sustentando excelências.
Está sustentando sindicatos.
Está sustentando sem-terras.
Está comprando arrivistas.
Está fortalecendo terroristas.
Está pagando militantes.
Está enganando miseráveis.
Está construindo quimeras...
como pirâmides de barro e lama
que irão ruir sobre os escravos,
sobre os cegos,
sobre os vendidos,
sobre os imundos,
sobre o povo que trabalha,
sobre os velhos, as crianças...
tomando de cada um deles,
o pão,
a ilusão,
a imunda bolsa,
a esperança.
R$ 500 bilhões de arrecadação
Postado por
Saramar
on quarta-feira, outubro 22, 2008
7 comentários:
E, infelizmente, pretendem arrecadar muito mais ano que vem, tentando reeditar a famigerada CPMF. É o governo(?) mais voraz e corrupto da "história deste país".
Trabalhamos doze meses, dos doze salários recebidos, seis, são retidos pelo governo que, conforme você mencionou com habilidade são utilizados para fins próprios.
Logo logo, estaremos doando oito meses de trabalho para a canalha.
Culpa de quem? Dos eleitores, os maus é claro!
Pior é que nunca estão satisfeitos.
Beijos,Saramar!
E falamos mal do PT e deste governo empreguista e irresponsável, mas o triste fato é que qualquer que fosse o governo, o quadro seria o mesmo:
A classe política nacional arrecada essa montanha de dinheiro, e não devolve para a sociedade nunca.
O pior é que pretendem arrecadar ainda mais...
E nós continuamos a mercê de bandidos, as crianças sendo exploradas, famílias passando fome, crianças sem educação, saúde sucateada...
Tenha um belo dia!
Beijos
Oi Saramar!
Você consegue "tirar" poesia dessa triste realidade. Ainda não vejo luz no fim do túnel, não mesmo.
beijos querida, espero que estejas super bem agora. Avise, ok?
Tenha um ótimo dia.
Realista os teus versos minha amiga. E revoltante esta situação.
Beijos.
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