AS "MANIFESTAÇÕES" DE RUA

Estive lendo aqui e ali sobre a bagunça promovida pelos esquerdistas em todo o país, na semana passada, inaugurando o tal do dia de nenhum direito a menos. Eles querem tudo: casa, comida e roupa lavada (como se diz aqui na minha terra), além de um monte de estatais para acomodar os "trabalhadores", tudo pago com o dinheiro do erário.

Deviam acordar deste delírio porque do jeito que o erário anda sendo roubado (até por budistas!), não sobrará nada para doar para quem não trabalha. Aliás, por que não saíram às ruas, "atrapalhando o tráfego" para gritar palavras de ordem contra a roubalheira que toma conta do país?

Segundo vi, os desocupados protestaram contra tudo e de tudo fizeram para acontecer um confronto com a polícia, de preferência com algum sangue. Segundo eles, o aparato policial (eles sempre denominam os policiais de "milicos") para manter a ordem, visava impedir a livre manifestação dos trabalhadores. Hummm... sei. Os trabalhadores de verdade estavam tentando ir trabalhar. Imagine se não o fizessem. Quem iria sustentar essa cambada?

Segundo os integrantes do movimento (gente boa de uma tal de Conlutas, da Intersindical, da Consulta Popular, do MST e da CUT) quem reclamou dos transtornos e do desrespeito ao direito de ir e vir, não entende que "esta é uma luta de todos" e que eles (os baderneiros) lutam também por mim e por você.

De minha parte, quero dizer que dispenso a atitude empática e altruísta dos esquerdistas. Não quero que lutem por mim, por favor. Eu mesma luto, como venho fazendo há séculos. Ademais, abomino a mera idéia de que esse tipo de indivíduos me represente. Quem me representa é alguém que, como eu, trabalha e paga impostos enormes, que não rouba, não corrompe e nem vive às custas do trabalho alheio.

Pelo jeito, ando sem representante. Por isso, elejo meus amigos que lutam a mesma luta minha, pela ética, pelo respeito aos direitos e deveres dos cidadãos e à lei, como meus representantes. Dispenso os parlamentares corruptos, os sindicalistas e os governantes mistificadores. Sem agradecer porque não merecem.

A propósito, quem estava na rua não era o povo não. Não se iludam, falsos líderes. O povo, quando for para a rua, não será para incensar desocupados e covardes, como aqueles que atacaram as jornalistas lá em Camaçari, como se lê aqui.

6 comentários:

Ricardo Rayol disse...

O uso de frases feitas para justificar badernas é a tônica dessas manifestações. Muito bizarro.

Pata Irada disse...

Saramar

Também acho que não existe quem nos represente e não aceito que lutem por mim, não essa gente.
Concordo contigo, de cabo a rabo. Só acho que dizer lutando há séculos, embora seja verdade, parece muito tempo.
Como dizia Cazuza: "Quem sabe eu ainda sou uma garotinha
Esperando o ônibus da escola sozinha"hehe!

Um bom domingo e uma semana ainda melhor.

Um beijo da pata.

Anônimo disse...

Eu dispenso a representação, pois há muito aprendi a me defender e a lutar pelo que quero. E não preciso deste tipo de defesa.

Anônimo disse...

ha muito que o brasileiro honesto não tem representante, mas fazer o que se a maioria se curva para esses corruptos.
é uma guerra insana essa de poucos indignados contra essa camarilha

sonhadora disse...

O amor é bom.
O amor é excelente.
Beijinhos embrulhados em abraços

Anônimo disse...

Saramar.
A mim não representam tb; da mesma forma não me sinto representado pelo "Macunaíma Gump" (by Nat). Quanto a sustentar a vagabundagem às custas de tributos, recomendo a sonegação. Não existe "guerra limpa" !


Alexandre, The Great