VIVOS COMO CANTÔNIO E DE OLHOS BEM ABERTOS

Nosso amigo CAntônio reencontrado, vivíssimo (ao contrário do que certo verme manifestou), passada esta angústia, volto ao de sempre: as outras angústias, essas que são constantes no cotidiano brasileiro.

A capa da revista Isto É desta semana traduz o perigo maior que nos ameaça: a pretensão do lulo-petismo de afrontar a constituição brasileira para manter o não-sei-de-nada no poder. O terceiro mandato está posto, apoiado pelo petismo e por companheiros internacionais.

Tal absurdo só parece possível porque somos cidadãos de um país órfão de representação política. Aqueles que foram eleitos para essa tarefa traíram seus eleitores, todo eles. O silêncio diante da desmoralização gradativa e constante das instituições republicanas é prova dessa traição. O silêncio é cúmplice, diz a voz do povo.

Aqui neste país, é triste constatar a conivência criminosa com esses supostos representantes que pregam abertamente o desprezo às leis, como se vivéssemos em Cuba ou na Venezuela. Tais indivíduos imaginam que a Constituição brasileira é como a cara do líder que cultuam, cara essa que se altera (e como!) constantemente por meio da toxina que muda, puxa, estica e remoça?

Órfãos que somos de representantes, nosso dever é defender a constituição quando estes aventureiros, ávidos e irresponsáveis, atentam contra ela. Vamos, pois, cumprí-lo, matando, na raiz, a erva venenosa do continuísmo.

Terceiro mandato, NÃO.