Os dias já passaram e eu, trabalhando em outra cidade, fiquei impossibilitada de externar meus sentimentos, mas a hora de demonstrar a admiração e o meu pesar pelo passamento de Dona Rute nunca passará.
Apesar de nunca gostar de ser assim denominada, Dona Rute foi a verdadeira primeira dama, a grande dama, a primeira. E sempre será por ter sido ela mesma dentro da burocracia estéril do governo brasileiro, alheia aos salamaleques do puxa-saquismo e à dissimulação da politicalha palaciana.
Enorme em sua simplicidade, esta intelectual destoava também do academicismo de gabinete, por sua imensa compaixão e pelo envolvimento social com os menos favorecidos de quem cuidou como mãe severa e amorosa, sem embalá-los nos rótulos comuns ao assistencialismo.
Intelectual, mãe, primeiríssima dama do Brasil por suas ações, por seu exemplo, por sua voz independente e sincera, por suas realizações durante os oito anos de governo de FHC que continuam norteando (apesar de falseadas) o trabalho social ainda existente.
Infelizmente, alguns (as) não seguem seus exemplos. Outros que, utilizando a má-fé e a desonestidade, contribuíram para seu desenlace, cinicamente ainda tiveram a coragem de comparecer em suas exéquias, como verdadeiras hienas, que são.
Não se alegrem, hienas! “[Vocês] passarão, [ela] passarinho”, como disse o grande Mário Quintana.
P.S. Meus amigos, peço desculpas pelas ausências, mas o tempo anda curtíssimo por estes lados. Primeiro, viagens; depois reforma da casa, depois mudança e mais viagem. Ando assoberbada demais, porém, sempre esperando que logo tudo fique pronto e eu possa voltar à normalidade. Enquanto isso, peço que tenham paciência com esta relapsa amiga.
Aproveito para agradecer aos amigos Airton, Suzy e CAntônio pela imensa gentileza de me presentearem com o "Premio comprometido en defensa de la Libertad y la democracia", já adicionado ali do lado direito. Muito obrigada, meus queridos.
Apesar de nunca gostar de ser assim denominada, Dona Rute foi a verdadeira primeira dama, a grande dama, a primeira. E sempre será por ter sido ela mesma dentro da burocracia estéril do governo brasileiro, alheia aos salamaleques do puxa-saquismo e à dissimulação da politicalha palaciana.
Enorme em sua simplicidade, esta intelectual destoava também do academicismo de gabinete, por sua imensa compaixão e pelo envolvimento social com os menos favorecidos de quem cuidou como mãe severa e amorosa, sem embalá-los nos rótulos comuns ao assistencialismo.
Intelectual, mãe, primeiríssima dama do Brasil por suas ações, por seu exemplo, por sua voz independente e sincera, por suas realizações durante os oito anos de governo de FHC que continuam norteando (apesar de falseadas) o trabalho social ainda existente.
Infelizmente, alguns (as) não seguem seus exemplos. Outros que, utilizando a má-fé e a desonestidade, contribuíram para seu desenlace, cinicamente ainda tiveram a coragem de comparecer em suas exéquias, como verdadeiras hienas, que são.
Não se alegrem, hienas! “[Vocês] passarão, [ela] passarinho”, como disse o grande Mário Quintana.
P.S. Meus amigos, peço desculpas pelas ausências, mas o tempo anda curtíssimo por estes lados. Primeiro, viagens; depois reforma da casa, depois mudança e mais viagem. Ando assoberbada demais, porém, sempre esperando que logo tudo fique pronto e eu possa voltar à normalidade. Enquanto isso, peço que tenham paciência com esta relapsa amiga.
Aproveito para agradecer aos amigos Airton, Suzy e CAntônio pela imensa gentileza de me presentearem com o "Premio comprometido en defensa de la Libertad y la democracia", já adicionado ali do lado direito. Muito obrigada, meus queridos.
8 comentários:
Saramar,
Com certeza, suas homenagens à dona Ruth, são das mais sinceras e externam o que muitos pensam, eu inclusive.
Quanto ao aniversário, estou investigando seus gostos musicais e também serás homenageada.
Bjusmil
Pelo simples fato de ser discreta, trabaçhar em prol dos menos favorecidos e não se auto-promever na Globo ou coisas do genero, já diz quem ela é...
Uma lamentável perda e, se Deus quiser, troco a Ruth pela Ideli e a Dilma, dois por um...
viva!!
Bela homenagem a ela!!
Oi, Saramar!
Também tinha a maior admiração por Dona Ruth Cardoso.
Fiquei dias sem acessar a Internet.
Hoje, vim buscar exatamente artigos que falassem de Dona Ruth.
Beijo
Essas comunistazinhas boazinhas assim é que são perigosas.
perdemos uma intelectual
Sara, parece que o tempo anda escasso para tantos compromissos ....tem dias que 24hs são insuficientes :-(
Oi.
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