Marli Gonçalves
Dona Marta e sua gente, que me perdoem todos, mas diretamente desejo de coração que vocês todos sejam jogados na lata do lixo da história. E que suas cabecinhas falsas, perversas, atrasadas e ignorantes fiquem bem longe de nossa cidade. Vocês, Dona Marta e sua gente, estão querendo governar São Paulo? Deus nos livre de vocês, com esse pensamentinho barato, esse jeitinho comunista de ser que não resiste a um vento, essas balelas religiosas, esses estelionatos que estão praticando em todo o país.
Dona Marta e sua gente, vocês não mexeram só com os gays, ou os seus simpatizantes, o que já seria mais do que suficiente para afundá-los na lama. Vocês mexeram com os solteiros, sem filhos. Mexeram comigo. E com milhões de outras pessoas que são, sim, SOLTEIROS. E que não têm filhos, não! Vocês chamaram para a guerra – e como seus fidagais inimigos – os solteiros, sem filhos. Somos muitos, Dona Marta, e somos poderosos! Porque vivemos para nós. Podemos ser gays. Podemos não ser. Podemos ter cachorro, gato, papagaio, beijá-los na boca, dormir com eles na cama. Podemos transar. Podemos nos manter sem transar. Podemos transar com um, com dois, com três. Podemos nos apaixonar. Sabia? Podemos até casar! E ter filhos... Ou adotar, ou cuidar dos filhos dos outros...
Olha, só, Dona Marta, podemos ter amantes! Não é muito mais divertido?
Está com inveja? Saiba, Dona Marta e sua gente, que há muitos de nós! Sabe que somos muito bem requisitados e valorizados no trabalho? Que nossas casas são mais bonitas? Que gastamos melhor nosso dinheiro? Que somos mais responsáveis, carinhosos e ligados aos nossos amigos e familiares? Por um acaso, Dona Marta, sabe que somos a cara da cidade que a senhora ousa se recandidatar a governar?
Que papelão, que nojo. Quem são vocês, Dona Marta e sua gente, para ousar questionar essa opção? Vocês têm alguma idéia de como é, para nós, importante, poder responder orgulhosamente: Solteiros, sem filhos. Imaginam o que eu, mulher, solteira (embora com muitos casamentos sem papel) já passei, encontrando nesses meus 50 anos de vida, gentinha como vocês? Gentinha que considera, no fundo de suas pequenas almas, que somos gente de “segunda categoria”, ou que – nossa! – por não sermos casados, somos “gays”? Cansei e canso de ouvir insinuações, em geral veladas. “Humm... Ela deve ser sapatão!”
Sou não, Dona Marta. Mas nem eu nem o prefeito Kassab, nem nenhum de nós, lhe deve satisfações sobre para quem damos, se comemos ou somos comidos, se fazemos sexo com homens, mulheres, ou ambos.
Não, Dona Marta e sua gente: somos livres! Eu, por exemplo, não tenho que agüentar um marido argentino rabo de saia ou um senador idiota ilustre por anos para dizer que tenho alguém. Eu não tenho que sorrir em festas infantis, muito menos ver meus lindos filhinhos virando pseudopunks ou sambistas chatos e sem noção. Mais: eu não tenho que a qualquer preço vender a minha biografia ou tentar mudar minha cara e minha personalidade. Dona Marta, a quem a senhora pretende enganar tentando parecer a Luiza Erundina? Ficou igual à Vovó Donalda, Dona Marta, olhe bem no espelho. Porque a Luiza Erundina, Dona Marta, que deveria estar muito envergonhada de estar do seu lado, nunca teve problemas em dizer que era solteira, sem filhos. Governou a cidade, foi muito querida, e só se atrapalhou mesmo quando essa sua corja petista começou a meter a mão na cumbuca.
Como vocês ousam fazer essa pergunta ao prefeito Kassab? Sim, eu respondo por ele: é solteiro, sem filhos; ouvi dizer que tem um gato de estimação. Mas Kassab tem uma família; todos com uma história construtiva, muitos engenheiros, gente do bem, Dona Marta! Irmãos, que o querem muito bem, com certeza. Cuida do pai, cuidou da mãe, vive feliz, seus olhos brilham e ele gosta de trabalhar pela cidade. A senhora pode dizer que tem uma família? Cadê? Mostra aquela foto da sua família! Aparece com o Luis Favre! Apresente-o para a gente! Não me faça rir. Mas, por favor, chega, não me faça querer xingá-la, como é o pensamento que tenho agora. Me deixe simplesmente esquecê-la, ou lembrar apenas de seus melhores momentos. Olha que já está ficando difícil lembrar dessa parte de sua biografia.
Vamos falar sério, Dona Marta e sua gente: podemos começar com Celso Daniel. Que tal? Não, não quero saber de nada de crime de Santo André. Quero saber como é que vocês conseguem dormir depois de, por causa do preconceito, há exatos 6 anos fazer de tudo para que a verdade mais clara do mundo a respeito de Celso Daniel (e verdade com a qual ele lidou numa boa) não aflorasse? Petista não pode ser veado, né? Pode, sim!
A senhora e sua gente acha mesmo que levantou alguma suspeita sobre o prefeito Kassab? Ora, seu filhinho Suplinha pula dali, pula daqui... e não é que ele é solteiro, sem filhos? Será gay? Será por isso que ele usa aquelas tachas na roupa, pinta o cabelo, faz cara de mau? Lá pelos lados do Palácio do Planalto tem outras pessoas assim, hein? Solteiras, sem filhos! Quer que eu lembre de algumas ou não precisa?
Dona Marta, que vergonha, que papelão! A gente não lutou tanto tempo, não morreu brigando, foi torturado, batalhou tanto para a senhora e sua gente vir agora mexer com uma coisa tão importante como é a liberdade individual. Dispensamos e desprezamos gente como você, e como o Eduardo Paes, esse simplesmente um moleque safado, que deveria ir, logo, para o PT.
Marli Gonçalves, jornalista, 50 anos, solteira, sem filhos. E não é gay!
Dona Marta e sua gente, vocês não mexeram só com os gays, ou os seus simpatizantes, o que já seria mais do que suficiente para afundá-los na lama. Vocês mexeram com os solteiros, sem filhos. Mexeram comigo. E com milhões de outras pessoas que são, sim, SOLTEIROS. E que não têm filhos, não! Vocês chamaram para a guerra – e como seus fidagais inimigos – os solteiros, sem filhos. Somos muitos, Dona Marta, e somos poderosos! Porque vivemos para nós. Podemos ser gays. Podemos não ser. Podemos ter cachorro, gato, papagaio, beijá-los na boca, dormir com eles na cama. Podemos transar. Podemos nos manter sem transar. Podemos transar com um, com dois, com três. Podemos nos apaixonar. Sabia? Podemos até casar! E ter filhos... Ou adotar, ou cuidar dos filhos dos outros...
Olha, só, Dona Marta, podemos ter amantes! Não é muito mais divertido?
Está com inveja? Saiba, Dona Marta e sua gente, que há muitos de nós! Sabe que somos muito bem requisitados e valorizados no trabalho? Que nossas casas são mais bonitas? Que gastamos melhor nosso dinheiro? Que somos mais responsáveis, carinhosos e ligados aos nossos amigos e familiares? Por um acaso, Dona Marta, sabe que somos a cara da cidade que a senhora ousa se recandidatar a governar?
Que papelão, que nojo. Quem são vocês, Dona Marta e sua gente, para ousar questionar essa opção? Vocês têm alguma idéia de como é, para nós, importante, poder responder orgulhosamente: Solteiros, sem filhos. Imaginam o que eu, mulher, solteira (embora com muitos casamentos sem papel) já passei, encontrando nesses meus 50 anos de vida, gentinha como vocês? Gentinha que considera, no fundo de suas pequenas almas, que somos gente de “segunda categoria”, ou que – nossa! – por não sermos casados, somos “gays”? Cansei e canso de ouvir insinuações, em geral veladas. “Humm... Ela deve ser sapatão!”
Sou não, Dona Marta. Mas nem eu nem o prefeito Kassab, nem nenhum de nós, lhe deve satisfações sobre para quem damos, se comemos ou somos comidos, se fazemos sexo com homens, mulheres, ou ambos.
Não, Dona Marta e sua gente: somos livres! Eu, por exemplo, não tenho que agüentar um marido argentino rabo de saia ou um senador idiota ilustre por anos para dizer que tenho alguém. Eu não tenho que sorrir em festas infantis, muito menos ver meus lindos filhinhos virando pseudopunks ou sambistas chatos e sem noção. Mais: eu não tenho que a qualquer preço vender a minha biografia ou tentar mudar minha cara e minha personalidade. Dona Marta, a quem a senhora pretende enganar tentando parecer a Luiza Erundina? Ficou igual à Vovó Donalda, Dona Marta, olhe bem no espelho. Porque a Luiza Erundina, Dona Marta, que deveria estar muito envergonhada de estar do seu lado, nunca teve problemas em dizer que era solteira, sem filhos. Governou a cidade, foi muito querida, e só se atrapalhou mesmo quando essa sua corja petista começou a meter a mão na cumbuca.
Como vocês ousam fazer essa pergunta ao prefeito Kassab? Sim, eu respondo por ele: é solteiro, sem filhos; ouvi dizer que tem um gato de estimação. Mas Kassab tem uma família; todos com uma história construtiva, muitos engenheiros, gente do bem, Dona Marta! Irmãos, que o querem muito bem, com certeza. Cuida do pai, cuidou da mãe, vive feliz, seus olhos brilham e ele gosta de trabalhar pela cidade. A senhora pode dizer que tem uma família? Cadê? Mostra aquela foto da sua família! Aparece com o Luis Favre! Apresente-o para a gente! Não me faça rir. Mas, por favor, chega, não me faça querer xingá-la, como é o pensamento que tenho agora. Me deixe simplesmente esquecê-la, ou lembrar apenas de seus melhores momentos. Olha que já está ficando difícil lembrar dessa parte de sua biografia.
Vamos falar sério, Dona Marta e sua gente: podemos começar com Celso Daniel. Que tal? Não, não quero saber de nada de crime de Santo André. Quero saber como é que vocês conseguem dormir depois de, por causa do preconceito, há exatos 6 anos fazer de tudo para que a verdade mais clara do mundo a respeito de Celso Daniel (e verdade com a qual ele lidou numa boa) não aflorasse? Petista não pode ser veado, né? Pode, sim!
A senhora e sua gente acha mesmo que levantou alguma suspeita sobre o prefeito Kassab? Ora, seu filhinho Suplinha pula dali, pula daqui... e não é que ele é solteiro, sem filhos? Será gay? Será por isso que ele usa aquelas tachas na roupa, pinta o cabelo, faz cara de mau? Lá pelos lados do Palácio do Planalto tem outras pessoas assim, hein? Solteiras, sem filhos! Quer que eu lembre de algumas ou não precisa?
Dona Marta, que vergonha, que papelão! A gente não lutou tanto tempo, não morreu brigando, foi torturado, batalhou tanto para a senhora e sua gente vir agora mexer com uma coisa tão importante como é a liberdade individual. Dispensamos e desprezamos gente como você, e como o Eduardo Paes, esse simplesmente um moleque safado, que deveria ir, logo, para o PT.
Marli Gonçalves, jornalista, 50 anos, solteira, sem filhos. E não é gay!
21 comentários:
Assino em baixo se me for permitido.
Para a sorte dos paulistas bom caráter, que não são poucos, no dia 27 teremos o resultado das urnas como resposta e, aí sim, todos saberão que a VACA foi pro brejo!
Vontade enorme de assinar embaixo.como um manifesto,uma abaixo-assinado,até.
Mas o melhor será no dia da eleição.Um FORA bem grane pra ela.
Beijos,Saramar!!
Querida. Que saudades! Afasta que estou...Fiz um mea culpa, hoje, lá no blog (rsss).
Bjs.
Uma vez me contaram a história de uma política famosa, que se divertia muito em orgias em moteis caros da cidade onde vivia, sem a companhia do marido.
E eu nada disse, porque isso é problema dela.
Mas parece que os petistas tem uma moral própria. Eles aceitam fazer com os outros o que não aceitam contra eles, desde que isso implique vencer eleições.
D. Marta jogou sua biografia no lixo (se é que se pode chamar assim suas, digamos, realizações...)
Um beijão.
Essa mandou muito bem.
Uau!!!
Que barato, vamos trabalhar para todos esses inomináveis voltem ao inferno, de onde devem ter vindo.
bjs amiga
Texto maravilhoso e verdadeiro! Concordo em gênero, número e grau.
beijos querida,
Saramar, eu tb recebi este email . Como você está? Espero que bem melhor querida.
Indo no assunto: A cara real dos petistas se revela ao povão. Não é só Marta que se revela. Esse episódio só faz realçar o verdadeiro caráter da petralhada que não aceita que outros não compactuem com seus métodos e "ideologias" entre aspas desse jeito, pois a ideologia petista é a da mentira, da corrupção e da baixaria.
Marta é o ícone da verdadeira identidade petista.
Boa Saramar, eu não havia lido, concordo plenamente.
Beijo
O único aspecto bom que o episódio apresenta, (se é que pode existir algo positivo) é que Marta Favre sai ainda menor do que já era.
A cada eleição, Marta sai menor (em todos os sentidos) do que quando entrou!
Tendo sempre em mente, que banir esse povo (Marta, PT,etc...) é uma questão de saúde pública, é medicina sanitária!
Bom dia Saramar .. espero que vc esteja melhor .. quanto ao texto da Marli Gonçalves, só tenho a dizer, que cada um só pode dar o que tem .. esperar outra postura da Marta é no minimo ingenuidade de nossa parte .. um beijo grande do amigo carioca .. guto leite.
:D Hahahah! A felicidade impera em meu coração, mas não na Nação. Resumindo: Eu NÃO quero a Martaxa LÁ! rsrs. :) Beijokasssssss!
Ola visitei seu blog e achei um barato e gostaria de convidar para acessar o meu também, participar da enquete e conferir a postagem desta semana: “Caso: Seqüestro em Santo André.”
Ajude-nos, neste caso tão difícil para todo o país, contribuindo na enquete e comentando a matéria.
Sua participação será um grande prazer para nós
Acesse: www.brasilempreende.blogspot.com
Atenciosamente,
Sebastião Santos.
:D Voltei, espero que você esteja bem amiga. Eu orei tanto para que aquele seqüestro terminasse bem, que perdi a noção do tempo... Infelizmente, terminou de forma trágica. A Martaxa deu um tiro de canhão no próprio pé. Bjssss e tenha um ótimo domingo.
ESte e todos os seus blogs são demais, estarei indicando todos nas minhas páginas. Aguarde.
Beijabrações
www.luizalbertomachado.com.br
Saramar.
Estou retornando aos poucos, já visitei seu outro blog e quero aqui aqui agradecer sua solidariedade neste período e também estimo sua melhora.Torço por voce.
Um bom final e início de semana.
Airton.
SARAMAR
Desculpe o comentário padrão,mas hoje é dia de festa por lá e conto com os amigos ( as ) como vc para fazer parte dela.
Beijos!!
excelente artigo indignado da jornalista!
essa mulher e seu partido irão ser expurgados de sampa no próximo domingo!
Saramar,
Concordo em gênero, número e grau. Mandou bem!
Não conhecia esse seu blogue. Vou linkar você. adorei!
Beijos
Rosana
...........e a VACA foi pro brejo.........
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