NO MUNDO DO FAZ DE CONTA, TANTA MAGIA...

O mundo do faz-de-conta instalado no Brasil pelo lulopetismo está cada vez mais delirante.

Um mundo mágico até que seria bem vindo, nestes tempos de individualismo desiludido e triste, podendo significar um retorno à época em que os seres humanos acreditavam em sua capacidade de construir, unir e melhorar a sociedade por eles criada. No lulopetismo, ao contrário, o mundo mágico é comandado por seres malignos, que fingem e enganam, as “metamorfoses ambulantes”, indignas da confiança e do respeito de qualquer pessoa que vive em sociedade construindo e respeitando limites e convenções.

Exemplos?

Um dos exemplos do mundo mágico-maligno é a chefe da casa civil, Dilma Rousseff que, no mundo da magia, está sendo transformada em Dilma, a mãe do PAC, do petrosal, da transposição do São Francisco e todos os necessários filhos cujo nascimento venham a ameaçar o país e favorecer a falsificada sucessora (com o aliás, convém ao mundo mágico dos malignos). Sobre Dilma Rouseff, um dos fabricantes da mãe terrível, afirmou que “estamos partindo do zero, fabricando um candidato” (li na VEJA).

Neste mágico mundo brasileiro, é assim: não há pudor, vergonha ou escrúpulo. De onde nada existe, os mágicos criam seres travestidos de anjos, quando querem enganar; ou de demônios, quando querem ameaçar. Podem também, unir ambas as entidades em um só ser, aterrorizante, por sua falsidade.

Exemplo da falsa magia? A ida da ministra, como representante do Brasil à conferência de Copenhague, tratar de assuntos do meio ambiente quando esta, segundo a Vitae Civilis, “exigiu revisão da proposta apresentada pelo Ministério do Meio Ambiente para que o país seja menos ambicioso no esforço de limitar as emissões de gases de efeito estufa, a fim de permitir maiores taxas de crescimento econômico do Brasil”.

Antes de citar o outro exemplo, é bom lembrar que, para ser realmente poderosa, a magia precisa de uma alguma permanência, o que exige espetáculos contínuos de névoa duradoura. A magia precisa também, e essencialmente, da disposição de alguns para aceitar o engano e, junto com o mágico, fingir que a farsa encenada é real.

Um exemplo? O prêmio dado a Luiz Inácio, na Inglaterra, festejando sua incrível capacidade de contribuir para as relações internacionais, em especial, na América Latina, mas sem esquecer a África e o Oriente Médio. Não podemos negar que o Luiz Inácio contribuiu muito para as relações internacionais do Hugo Chávez, do Evo Moralez, do Fidel Castro, do Ahmadinejad, do Mugabe, entre outros líderes do universo da magia. Deste ponto de vista, ele merece o prêmio.

Entretanto, o mais fantástico, o mais fantasioso, o mais...mágico, neste mundo de magias incontáveis, é o patrocínio do tal prêmio que, Luiz Inácio, acompanhado deste outro ser de fantasia, a Dilma Rouseff, digo, a mamãe-pac, recebeu.

São vários os integrantes do mundo da magia que patrocinam o prêmio: empresas com interesses no governo brasileiro, incluindo bancos (Itaú, Bradesco, Santander, HSBC), a Telefônica e as reais parideiras de mágicas (financiando-as com o dinheiro do público), as estatais (BNDES, que inaugura um escritório na capital britânica, a Petrobras e o Banco do Brasil). Segundo li aqui (e copiei), entre os patrocinadores com interesses no governo brasileiro está a multinacional GlaxcoSmithKline, fornecedora de medicamentos e vacinas ao Ministério da Saúde.

No mundo mágico, há certa mistura entre burguesia e nordestino-expulso-pela-seca-operário-sindicalista, mas nada com que se assustar. Tudo é fantasia, tudo.

Enquanto a fantasia cresce e se espalha (erva daninha que é), nós, os trouxas (leia Harry Potter, ou não, nem precisa. Trouxa é trouxa sempre), alheios ao mundo mágico, ficamos de cá, assistindo e pagando pela magia negra do lado de lá.

3 comentários:

Angela Ursa disse...

Saramar, é magia negra mesmo da pior espécie. E quem vai poder quebrar esse feitiço? Torço todos os dias para que a Dilma não seja eleita, que apareça "magicamente" algum político decente para as próximas eleições. Beijos floridos para você!

Partido Alfa disse...

Minha cara, esse é o nosso problema: acreditar em mágicas e macumbas. Isso não existe. O que existe é sangue, suor e lágrimas. Temos que construir o que queremos. Abs.

DO disse...

E ainda pagamos e ficamos com caras de paisagem,Saramar.
Beijos!