Olavo de Carvalho
A preocupação do atual governo (?) com o meio ambiente é similar àquela demonstrada com todas as questões públicas: nenhuma. Se assim não fosse, a mãe do apagão teria ido à Copenhague justamente na mais importante conferência sobre o tema, logo ela que entende tanto de meio ambiente quanto Lula entende de democracia?
E o Carlos Minc? O que ele, ministro do meio ambiente, foi fazer lá? Nada. Só foi porque é o ministro, sem voz, sem poder, uma vez que Luiz Inácio entregou à Dilma, a responsabilidade de discutir e propor estratégias e ações sobre algo que ela desconhece.
A participação do Brasil na tal conferência foi uma trapalhada, uma palhaçada, se me permitem a expressão. Além de palhaçada, foi mais uma daquelas enganações que “o cara” despeja sobre os incautos estrangeiros.
A presença e as bobagens proferidas pela candidata do Luiz Inácio ofenderam os brasileiros, humilharam quem realmente entende do assunto e diminuíram a influência que o Brasil poderia ter exercido na reunião que, aliás, foi um fiasco.
A arrogância do discurso de Luiz Inácio criticando os participantes da conferência em que ele, o “eleito” se incluiu na incompetência geral, teria alguma validade se o Brasil estive desenvolvendo uma política seriamente voltada para a defesa do meio ambiente, assunto, aliás, que nunca encontrou espaço neste governo (?).
Mas, o que o Brasil tem a apresentar para os verdes?
Vejamos: liberação da importação de pneus usados; legalização dos transgênicos; transposição do São Francisco; industrialização do Pantanal; índices crescentes de desmatamento da Amazônia; desvalorização (inclusive com críticas do próprio Luiz Inácio e da Dilma sobre uma suposta lentidão na concessão de licenças a obras de infra-estrutura) da ministra Marina Silva que a levou a deixar o cargo; tentativa de colocar as obras do pac (outro desastre) acima das leis ambientais; alinhamento com alguns dos maiores poluidores do mundo, como China e Índia, etc.
Aliás, o que Dilma foi fazer lá?
O PV sabe: "O resultado desse equívoco [a presença da mãe do apagão] é tentar transformar Copenhague em palanque eleitoral quando se discute um assunto tão importante como o meio ambiente. Deu no desastre a que estamos assistindo. O País que chega como protagonista, como principal ator na aticulação internacional, conseguiu sob o comando da ministra Dilma, que não estava preparada para a missão, fazer uma movimentação desastrosa, piadas fora de hora e erros diplomáticos nas articulações. Colocou o Brasil em uma situação de isolamento extremamente perigosa" (deputado Edson Duarte, da Bahia, líder do Partido Verde na Câmara).
Preocupação com o meio ambiente? Nesta “nem brasileiro acredita”, como naquele antigo bordão televisivo.
O negócio de Luiz Inácio é eleição.
E o Carlos Minc? O que ele, ministro do meio ambiente, foi fazer lá? Nada. Só foi porque é o ministro, sem voz, sem poder, uma vez que Luiz Inácio entregou à Dilma, a responsabilidade de discutir e propor estratégias e ações sobre algo que ela desconhece.
A participação do Brasil na tal conferência foi uma trapalhada, uma palhaçada, se me permitem a expressão. Além de palhaçada, foi mais uma daquelas enganações que “o cara” despeja sobre os incautos estrangeiros.
A presença e as bobagens proferidas pela candidata do Luiz Inácio ofenderam os brasileiros, humilharam quem realmente entende do assunto e diminuíram a influência que o Brasil poderia ter exercido na reunião que, aliás, foi um fiasco.
A arrogância do discurso de Luiz Inácio criticando os participantes da conferência em que ele, o “eleito” se incluiu na incompetência geral, teria alguma validade se o Brasil estive desenvolvendo uma política seriamente voltada para a defesa do meio ambiente, assunto, aliás, que nunca encontrou espaço neste governo (?).
Mas, o que o Brasil tem a apresentar para os verdes?
Vejamos: liberação da importação de pneus usados; legalização dos transgênicos; transposição do São Francisco; industrialização do Pantanal; índices crescentes de desmatamento da Amazônia; desvalorização (inclusive com críticas do próprio Luiz Inácio e da Dilma sobre uma suposta lentidão na concessão de licenças a obras de infra-estrutura) da ministra Marina Silva que a levou a deixar o cargo; tentativa de colocar as obras do pac (outro desastre) acima das leis ambientais; alinhamento com alguns dos maiores poluidores do mundo, como China e Índia, etc.
Aliás, o que Dilma foi fazer lá?
O PV sabe: "O resultado desse equívoco [a presença da mãe do apagão] é tentar transformar Copenhague em palanque eleitoral quando se discute um assunto tão importante como o meio ambiente. Deu no desastre a que estamos assistindo. O País que chega como protagonista, como principal ator na aticulação internacional, conseguiu sob o comando da ministra Dilma, que não estava preparada para a missão, fazer uma movimentação desastrosa, piadas fora de hora e erros diplomáticos nas articulações. Colocou o Brasil em uma situação de isolamento extremamente perigosa" (deputado Edson Duarte, da Bahia, líder do Partido Verde na Câmara).
Preocupação com o meio ambiente? Nesta “nem brasileiro acredita”, como naquele antigo bordão televisivo.
O negócio de Luiz Inácio é eleição.
1 comentários:
O século XX foi do petróleo. As grandes companhias dominaram o mundo e as economias se assentam ainda hoje no entorno do petróleo e seus derivados - da indústria automobilística - giram bilhões ... interesses e mais interesses. E uma classe política SERVIL a esse sistema. No Brasil não é diferente ! - Tudo vira só palanque e - não se iluda amiga Saramar - ninguém tem coragem de fazer o que tem de ser feito ...
Aproveito para deixar-te meu FELIZ NATAL E UM ANO NOVO SHOW DE BOLA !!
BEIJOS
Postar um comentário