DILMA SÓ EXISTE NO LIMBO

Dilma Roussef ainda não admitiu, mas ela sabe que seu principal adversário político chama-se Luiz Inácio da Silva. Este homem é um criador deslumbrado que, o tempo todo, menospreza e sufoca sua criatura porque não mais sabe viver fora do palanque.

E, Dilma aparentemente aceita a supremacia do operário ególatra. Repito o que já disse, ela é um soldado das hostes comunistas; portanto, não existe como indivíduo. Então, quem estranharia
estas palavras do criador, por mais grosseiras e humilhantes que tenham sido para a candidata?

O povo brasileiro, sujeito (de sujeição) às ofensas costumeiras do governante do momento, parece não mais se preocupar com a arrogância do atual presidente. Hoje, os brasileiros se assemelham muito aos povos da URSS que se submeteram à barbárie dos seus dirigentes, entorpecidos pela propaganda oficial e subjugados pelo medo.

Dilma, a escolhida, a figura desdenhada pelo povo, não passa de um boneco sem vida, como Luiz Inácio não se cansa de afirmar. Pobre Dilma! Não poderia ser outra coisa, senão o boneco do ventríloquo, porque vivemos num apartheid: de lá, a cúpula onde agem os deuses, os poderosos, como José Dirceu, Sarney, Collor e outros de igual estirpe. De cá, o povo brasileiro. Ela, a escolhida do Luiz Inácio para perpetuar a voz do dominador, onde estaria, senão no limbo?

5 comentários:

Angela Ursa disse...

Saramar, você tem toda razão em relação ao Lula ofuscar a Dilma. E para completar, o marketing feito para ela não funcionou. A nova imagem da Dilma soa falsa, artificial, sem consistência. Ela não é popular.
Beijos da Angela Ursa

Ari disse...

A coisa se torna ainda mais interessante quando observamos que, por natureza, todos nós dispomos de alguma parcela de poder pessoal. Nossa constituição essencial, como seres humanos, não nos permite a desindividualização. Nascemos sós e morreremos sós, cumprindo um destino individual referido à natureza da realidade, à ordem natural.
A loucura coletiva de sobrepor a ordem social à ordem natural está amplamente disseminada, formando o caldo de cultura de onde só podem emergir, como expoentes, justamente os mais alienados, por serem os mais representativos do conjunto.
Mas acontece que essas figuras, altamente integradas na estrutura do delírio, investidas da autoridade que lhes é concedida pela lógica interna da alucinação coletiva, alcançaram sua proeminência por fatores individuais, pelo poder pessoal que as fez destacarem-se.
O indivíduo nunca deixa de existir; a centelha livre sempre pode ressurgir; ainda há salvação para cada um; ou não.

Angela Ursa disse...

Querida Saramar, obrigada pela sua análise e informações, na Floresta da Ursa, sobre essa questão da hidrelétrica! Eu não tinha conhecimento sobre essa questão do regime diferenciado de chuvas e cheias. Então, realmente, mais um motivo para não se construir a hidrelétrica. Eu também acho que, neste caso, a proposta do cacique Raoni pode ter um grande efeito contra os índios da região. Mas, pelo que entendi, ele está revoltadíssimo e desabafou nessa entrevista. Vamos torcer para que a situação tenha uma saída favorável. Beijos e carinho da Ursa! Desejo que você fique bem!

Unknown disse...

O pior de tudo Saramar, é a minha certeza de que nada podemos mudar, todos parecem cegos.
Não me incomodo por nós, já vivemos muitas coisas e sobreviveremos, me incomodo pelos jovens impotentes, iludidos e alienados.

Anônimo disse...

Ela é o boneco e nós as marionetes, a que ponto chegamos! Como bem disse a Star, e as próximas gerações? qual será o futuro deles e da nação?