Hoje, segundo me informou minha amiga Alice, de Portugal, é o dia internacional contra a violência de gênero.
Quanta ironia, Deus do céu!
Como este país pode se manifestar em um dia desses, diante do episódio da menina de 15 anos violentada de todas as formas dentro de uma nojenta cela de prisão com 20 homens, diante dos olhos, dos ouvidos e quem sabe, do escárnio da própria polícia?
O que pode o governo brasileiro dizer, neste dia se se calou até agora diante deste abuso?
Calou-se criminosamente porque quem deveria cuidar do Estado do Pará, para que fatos semelhantes a este não acontecessem é uma integrante do famigerado Partido dos Trabalhadores.
Calou-se o governo para proteger a companheira Ana Carepa, que ainda teve o cinismo cruel de afirmar que esta não é a primeira nem a única vez que tal violência indescritível aconteceu, já querendo encontrar cúmplices para sua atitude irresponsável e indecorosa. A menor abusada? Um mero detalhe.
"Se a delegada põe uma menina na cela com os homens, e a juíza mantém ela lá, quem sou eu pra denunciar. Aliás, denunciar para quem?". Estas são palavras da parente de um preso.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, tão citado na defesa de criminosos menores de 18 anos, determina que "Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais" (art. 5.º).
Que punição irão receber os presos que, nas quintas feiras, deixavam a menor em paz para receber suas esposas, filhas e mães, enquanto nos outros dias a violentavam sexualmente em troca de comida?
Que punição irá receber a delegada Flávia Verônica Pereira, responsável pela prisão em flagrante da menor violentada por 20 homens?
Que punição irá receber a juíza Clarice Maria de Andrade, que manteve a menina na cela entre os homens e os policiais que até cortaram seu cabelo para esconder o fato de que havia uma mulher entre eles?
Que punição irá receber a festeira Ana Carepa que, enquanto a menor era violentada na delegacia do seu estado, dançava em uma festa qualquer, conforme mostraram os jornais durante a semana? Será que a governadora tem filhos? Terá ela uma filha?
Aqueles que se calam diante deste absurdo que já está repercutindo no mundo inteiro, têm filhos?
Onde estão o onipresentes defensores dos direitos humanos cuja voz não se ouve em defesa da menina? Certamente porque ela foi presa por furto não merece atenção dos "anjos de guarda", acostumados a defender criminosos muito mais importantes, aqueles que matam, que violentam, que sequestram.
No dia internacional contra a violência de gênero, o Brasil só tem sua cara vermelha, marcada pela vergonha de mais uma violência inominável cometida por uns presos, com a conivência absoluta das vermelhas autoridades.
Quanta ironia, Deus do céu!
Como este país pode se manifestar em um dia desses, diante do episódio da menina de 15 anos violentada de todas as formas dentro de uma nojenta cela de prisão com 20 homens, diante dos olhos, dos ouvidos e quem sabe, do escárnio da própria polícia?
O que pode o governo brasileiro dizer, neste dia se se calou até agora diante deste abuso?
Calou-se criminosamente porque quem deveria cuidar do Estado do Pará, para que fatos semelhantes a este não acontecessem é uma integrante do famigerado Partido dos Trabalhadores.
Calou-se o governo para proteger a companheira Ana Carepa, que ainda teve o cinismo cruel de afirmar que esta não é a primeira nem a única vez que tal violência indescritível aconteceu, já querendo encontrar cúmplices para sua atitude irresponsável e indecorosa. A menor abusada? Um mero detalhe.
"Se a delegada põe uma menina na cela com os homens, e a juíza mantém ela lá, quem sou eu pra denunciar. Aliás, denunciar para quem?". Estas são palavras da parente de um preso.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, tão citado na defesa de criminosos menores de 18 anos, determina que "Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais" (art. 5.º).
Que punição irão receber os presos que, nas quintas feiras, deixavam a menor em paz para receber suas esposas, filhas e mães, enquanto nos outros dias a violentavam sexualmente em troca de comida?
Que punição irá receber a delegada Flávia Verônica Pereira, responsável pela prisão em flagrante da menor violentada por 20 homens?
Que punição irá receber a juíza Clarice Maria de Andrade, que manteve a menina na cela entre os homens e os policiais que até cortaram seu cabelo para esconder o fato de que havia uma mulher entre eles?
Que punição irá receber a festeira Ana Carepa que, enquanto a menor era violentada na delegacia do seu estado, dançava em uma festa qualquer, conforme mostraram os jornais durante a semana? Será que a governadora tem filhos? Terá ela uma filha?
Aqueles que se calam diante deste absurdo que já está repercutindo no mundo inteiro, têm filhos?
Onde estão o onipresentes defensores dos direitos humanos cuja voz não se ouve em defesa da menina? Certamente porque ela foi presa por furto não merece atenção dos "anjos de guarda", acostumados a defender criminosos muito mais importantes, aqueles que matam, que violentam, que sequestram.
No dia internacional contra a violência de gênero, o Brasil só tem sua cara vermelha, marcada pela vergonha de mais uma violência inominável cometida por uns presos, com a conivência absoluta das vermelhas autoridades.
13 comentários:
Que palavras podem mais ser ditas???
Eu tenho uma filha de 17 anos!!!!
Um beijo para ti...
Sem querer ser chato, mas o MP já tem para denúncia os seguintes elementos, aplicando somente o Código Penal, mas é caso de crime de estupro (art. 213:“constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça”) e atentado violento ao pudor (art. 214: “constranger alguém mediante violência ou grave ameaça,a praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal”) na forma do art. 224, ou seja, ainda que tenha havido “consentimento” da moça, a lei presume a violência, pois a vítima “não podia por qualquer outra causa oferecer resistência”, tudo combinado com o crime de formação de quadrilha por parte dos presos (art. 288: “associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes”).
Também entendo, que na forma do art. 29, “quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade”, portanto, a delegada, o superintendente de polícia civil, a juíza e a governadora, todos devem ser responsabilizados, conforme o grau de ciência e responsabilidade.
Ainda não considerei o Estatuto da Criança e do Adolescente, sob a remota hipótese da moça não ser menor, o que por si jamais justificaria a sua prisão com homens.
Bjs
todos os envolvidos nesse descaso para com uma menor devem estar na mesma cela que a pobre esteve a mercê daqueles marginais, por tempo indeterminado
Saramar, no socialismo o indivíduo não importa, não vale nada, não existe.
O partido e os membros do partido vivem para si mesmos.
Saramar. Nao acredito, maneira de falar, era uma delegada e uma juiza. Mulheres? elas sao monstros. Nao mulheres..merecem a mesma punicao. Nem vou comentar o dia contra a violencia...esse brasil e feito, infelizmente, na maioria de gente canalha.
correcao
Saramar. Nao acredito, maneira de falar, era uma delegada e uma juiza. Mulheres? elas sao monstros. Nao sao mulheres..merecem a mesma punicao. Nem vou comentar o dia contra a violencia...esse brasil e feito, infelizmente, na maioria de gente canalha
Incrível a justificativa da senhora governadora - ninguém se responsabiliza por nada nestes governos petistas, esta deve ser a marca registrada dessa gente, e ninguém nunca é punido.
Omissão e impunidade - desde o topo da pirâmide governamental até as profundezas do inferno, essa gente não responde por nada, a culpa é sempre do 'outro'. E vindo de mulheres - governadora, juíza e delegada - é mais chocante ainda.
É chocante Saramar, chocante demais para imaginar.
Prezada Saramar,
Junto a minha indignação à esta sua postagem neste Dia Internacional Contra a Violência do Gênero para também afirmar que neste dia o Brasil não tem nada a comemorar, porém muito a lamentar.
A começar pelo descaso de nossas autoridades contra a violência que se comete todos os dias contra o cidadão brasileiro, trabalhador, honesto e cumpridor dos seus deveres e que não pode colocar a cabeça na rua, nem mesmo andar mais bem vestido, que se torna presa fácil para os marginais que se proliferam como formigas pelos quatro cantos do país.
O caso dessa menina do Pará é um coisa brutal, descabida e que às tais autoridades envolvidas, inclusive os policiais deveriam ser todos exonerados do serviço público e responder processo tendo como base o Estatuto do Menor e do Adolescente.
Imagina como está a cabeça dessa menina de quinze anos, presa com vinte marginais na mesma cela, estuprada e abusada em todos os sentidos. É preciso que o Ministério da Justiça tome medidas severas, independente da governadora Ana Carepa ser do Partido dos Trabalhadores.
Ela e seus apaniguados são responsáveis pela segurança dos cidadãos do Pará. Foi para isso que foi eleita. Deve honrar a saia que veste e os votos que recebeu nas urnas. Ou então, se declarar incompetente e deixar o cargo.
Esse tipo de autoridade já causou o povo brasileiro que vem perdendo, cada dia mais, o encanto pôr políticos usurpadores dos direitos do cidadão. As autoridades têm que dar respostas a sociedade permanentemente dos seus atos.
Afinal, é o povo que os mantém no poder através do voto e do régio pagamento de seus salários, que saem dos impostos dos que trabalham e produzem para a pujança do país.
A governadora Ana Carepa está em débito com a sociedade do Pará. E não é só ela. Onde está nessa hora o grito da Pastoral da Criança? As defesas da CNBB? As Ongs que vivem de dinheiro público? Além, sem dúvida, dos senhores que se dizem defensores dos direitos humanos? Onde estão às suas vozes em defesa dessa criança, já que quando se trata de marginais de alta periculosidade, os brados são em alto e bom som?
Não temos nada a comemorar nesse Dia Internacional Contra a Violência do Gênero. Só a lamentar. É um triste quadro da realidade nacional.
Abs e me desculpe Saramar pelo alongado do desabafo.
Saramar,
Vai ficar tudo como está, infelizmente. A Moça pagou caro pelo suposto crime pela qual foi presa e não deve ser a primeira vez que isso acontece, dado que na tal cadeia não exite cela distintas para homens e mulheres, mas se não me falha a memória menor tem que ir pra FEBEM, não?
O que importa é a opnião pública dizer "é bandida? que se foda!" e aí teremos um monstro sedento por vingança a solta. E quando um marginal não liga para a própria vida, o que dirá pela vida de suas vítimas.
Esses dias internacionais contra isso ou aquilo não tem valor prático.
Grande abraço.
PS: Obrigado pela visita. Tô paradão por falçta de tempo.
Grande abraço.
Achei um absurdo o que fizeram com a menina...postei tb outro dia sobre isso! Mais absurdo ainda foi o conselho tutelar só ter tomado ciência do absurdo um mês depois!! Este é o Brasil!!
beijos
É como eu tenho dito,SARAMAR: uma mulher prendeu ( a delegada ).
Uma mulher a manteve lá ( a juiza ).
E quem manda no estado é uma mulher ( a governadora ),que por sinal estava dançando literalmente em Brasilia.
Falar mais o quê??
Beijos!
Ainda não consigo falar sobre esse assunto. Outros casos já apareceram. Parece que nem é tão incomum assim... Brasil!
Absurdo e parece que é generalizado lá no Pará. As autoridades transferem a responsabilidade e utilizam do corporativismo. Além desse caso, o chefe da Abin no Pará é acusado de peculato e improbidade e continua no cargo. Onde estão o Código de Ética e a Corregedoria da Abin. Esse caso da Asbin está no site www.asbin.org.br em informativo e plano de cargos. Até Habeas Corpus o chefe da Abin paraense conseguiu e permanece no cargo. Que vergonha para o povo paraense.
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