“Não incomoda [a CPI dos Cartões] porque o cartão corporativo é a coisa mais decente que foi criada, ainda no governo passado. Aliás, durante a campanha eleitoral de 2006, num debate, eu disse para o meu adversário que a única coisa boa que o governo passado criou foi o cartão corporativo. Porque permite que a imprensa e cidadãos comuns tenham acesso às informações que estão colocadas no portal da transparência. É uma informação que estamos prestando à sociedade, e fico agradecido quando a imprensa vai atrás, procure, encontre e publique, porque a gente vai consertando. Agora, a idéia de que os cartões são prejudiciais é no mínimo ignorância de quem fala, porque os cartões são a coisa mais moderna que existe. É uma coisa fantástica”.
Luiz Inácio da Silva, em 17 de fevereiro de 2008
Luiz Inácio da Silva, em 17 de fevereiro de 2008
Que há males que vêm para o bem já se sabe. O pior é quando um mal extremo vem para velar outro mal. Que o digam mamãe-pac e o dossiê, esquecidos, em vista dos horrores que só os humanos são capazes de protagonizar.
Os cartões corporativos, porém, não há como esquecê-los, mesmo que a CPI controlada pelo governo (?), tenha sido desonestamente soterrada sob toneladas de papéis em patética estratégia de obstrução dos seus trabalhos.
Aliás, estratégias para esconder da população a forma como a presidência da república gasta o dinheiro público não faltam. A primeira foi exemplar por demonstrar a distância existente entre as ações do atual governo e as práticas comuns às democracias: simplesmente retirou os relatórios das despesas do site criado pela Controladoria da República para dar transparência aos atos governamentais.
Depois, a turba aliada saiu em defesa de quem usa o dinheiro público – transformado em cartão magnético – para suprir necessidades pessoais, como a tapioca, a revista Caras, o leite desnatado; de quem exercita sua vaidade pessoal comprando, com o tal cartão, cargas da caneta Mont Blanc ou um relógio caríssimo em New York; ou ainda, de quem, de forma muito particular, utiliza o bolso dos brasileiros para usufruir dos prazeres da prostituição.
Até então, em vista das justificativas apresentadas (que ainda persistem) e, se me permitem uma associação profana, só faltou aos vassalos, digo, aliados, repetir “perdoai, eles não sabem o que fazem”.
O terceiro ato deste drama, como num anticlímax, foi encenado nas esferas diáfanas da cúpula do poder, onde todos os conceitos, os princípios e as crenças são moídos no triturador imoral que se tornou a política deste país desde a ascensão do lulo-petismo.
Em tal momento, o cenário precisava ser mudado dramaticamente. Surge, então, em rápida sucessão, a mãe do pac e a figura diversionista que, apesar de surrada pelo uso excessivo que a troupe governamental faz dela, tem o “dom de iludir” o público pouco exigente: o dossiê.
A mamãe-pac que, a princípio, parece ser mais uma figurante a abarrotar os palanques do líder em constante campanha eleitoral, trazia outro e principal rebento: o dossiê. Mamãe-pac é uma guerrilheira, sempre foi. A causa rege suas ações. Afinal, "os fins justificam os meios" como os ícones esquerdistas da estirpe de Fidel e Stálin apregoaram.
O dossiê, eu creio, surgiu na banheira de Arquimedes para afastar os olhos do país de sobre o uso criminoso dos cartões corporativos da presidência da república. Não veio antes, quando envolveu matildes, alfredos, outros do mesmo nível hierárquico ou subordinados. O dossiê surgiu no momento exato em que o líder e a primeira inútil se viram premidos pela impossibilidade de explicar, por exemplo, o pagamento de plano previdência para os primeiros-netos, no módico valor de R$600 mil reais ou as despesas da primeira-filha.
Então, no ato final, tudo se tornou matéria de segurança nacional e o tal dossiê domina as atenções como se fora ele, o mais importante em toda essa cadeia de atos ilegais e imorais praticados contra o erário por nossas autoridades (?).
Eu me pergunto sempre: autoridades em quê? As páginas onde aparecem, na mídia, podem responder.
Todo mundo se pergunta o que haverá de tão grave nas contas relativas ao uso dos cartões, a ponto de provocar extremadas reações lulo-petismo. Depois desses dois exemplos, totalmente ilegais e graves, o que mais a manobra do dossiê estará escondendo?
Os cartões corporativos, porém, não há como esquecê-los, mesmo que a CPI controlada pelo governo (?), tenha sido desonestamente soterrada sob toneladas de papéis em patética estratégia de obstrução dos seus trabalhos.
Aliás, estratégias para esconder da população a forma como a presidência da república gasta o dinheiro público não faltam. A primeira foi exemplar por demonstrar a distância existente entre as ações do atual governo e as práticas comuns às democracias: simplesmente retirou os relatórios das despesas do site criado pela Controladoria da República para dar transparência aos atos governamentais.
Depois, a turba aliada saiu em defesa de quem usa o dinheiro público – transformado em cartão magnético – para suprir necessidades pessoais, como a tapioca, a revista Caras, o leite desnatado; de quem exercita sua vaidade pessoal comprando, com o tal cartão, cargas da caneta Mont Blanc ou um relógio caríssimo em New York; ou ainda, de quem, de forma muito particular, utiliza o bolso dos brasileiros para usufruir dos prazeres da prostituição.
Até então, em vista das justificativas apresentadas (que ainda persistem) e, se me permitem uma associação profana, só faltou aos vassalos, digo, aliados, repetir “perdoai, eles não sabem o que fazem”.
O terceiro ato deste drama, como num anticlímax, foi encenado nas esferas diáfanas da cúpula do poder, onde todos os conceitos, os princípios e as crenças são moídos no triturador imoral que se tornou a política deste país desde a ascensão do lulo-petismo.
Em tal momento, o cenário precisava ser mudado dramaticamente. Surge, então, em rápida sucessão, a mãe do pac e a figura diversionista que, apesar de surrada pelo uso excessivo que a troupe governamental faz dela, tem o “dom de iludir” o público pouco exigente: o dossiê.
A mamãe-pac que, a princípio, parece ser mais uma figurante a abarrotar os palanques do líder em constante campanha eleitoral, trazia outro e principal rebento: o dossiê. Mamãe-pac é uma guerrilheira, sempre foi. A causa rege suas ações. Afinal, "os fins justificam os meios" como os ícones esquerdistas da estirpe de Fidel e Stálin apregoaram.
O dossiê, eu creio, surgiu na banheira de Arquimedes para afastar os olhos do país de sobre o uso criminoso dos cartões corporativos da presidência da república. Não veio antes, quando envolveu matildes, alfredos, outros do mesmo nível hierárquico ou subordinados. O dossiê surgiu no momento exato em que o líder e a primeira inútil se viram premidos pela impossibilidade de explicar, por exemplo, o pagamento de plano previdência para os primeiros-netos, no módico valor de R$600 mil reais ou as despesas da primeira-filha.
Então, no ato final, tudo se tornou matéria de segurança nacional e o tal dossiê domina as atenções como se fora ele, o mais importante em toda essa cadeia de atos ilegais e imorais praticados contra o erário por nossas autoridades (?).
Eu me pergunto sempre: autoridades em quê? As páginas onde aparecem, na mídia, podem responder.
Todo mundo se pergunta o que haverá de tão grave nas contas relativas ao uso dos cartões, a ponto de provocar extremadas reações lulo-petismo. Depois desses dois exemplos, totalmente ilegais e graves, o que mais a manobra do dossiê estará escondendo?
13 comentários:
Tem razão...Sua tese tem cabimento.
Sem dúvida. Li, não me lembro onde, que o próprio Lula tem horror a uma coisa simples chamada de "prestação de contas"...
PS: gostei do novo template. Tem o dedo do David ?
Um beijão.
Por pior que possa parecer, o caso da menina Isabella não poderia ter vindo em melhor momento .. tem praticamente um mês que a imprensa não fala em outra coisa que não seja sobre esse assasinato brutal .. O Lula com certeza deve estar rindo atoa .. pois todas as patifarias do seu governo andam anestesiadas pela imprensa .. que bom ainda existirem pessoas como vc, que não nos deixam esquecer do caso dos "cartões corporativos" .. Eta governinho de MERDA .. um beijo grande do amigo carioca .. guto leite.
www.chutandoobardi.blogger.com.br
e isso tudo está levando para o limbo a cpizza das ongs.
A lipo da dona Marisa seria uma boa desculpa pra vc???
Sara, quem sabe um dia bem longínquo a Nação saberá onde o seu dinheiro foi gasto, por enquanto veremos somente manobras pirotécnicas para, como sempre, engabelar a população.
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lula vá que não vá,
mas . . . da silva ? ? ?
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conchinhas,
,
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Ai, Saramar... já perdi totalmente a crença nas letras. Atualmente estou adotando a máxima do Aluízio: FOGO NOS BOTOCUDOS!!!
Beijos,
Boa noite! Vim conhecer seu blog e convidá-la a participar da blogagem coletiva COISAS DO BRASIL, em 16 de maio. A idéia é cada um escrever, em seu blog, sobre aquilo que represente a cidade brasileira onde mora ou nasceu, a fim de que, juntos, mostremos a riqueza cultural do nosso país. Estou convidando a todos, até mesmo os brasileiros que residem no exterior; o importante é mostrarmos que o Brasil é um misto de culturas e saberes. Conto com a sua adesão!
Sara, a manobra tentas esconder tudo aquilo em que petista é "expert". Roubos, maracutaias, uso do dinheiro público em proveito próprio.
Aliás, o PT devia se certificar pela ISO 9000 em malandragem. Ninguém tem mais qualidade de malandro que esta corja.
Sabe na teoria estå correto, mas o problema e que no Brasil as coisas nao funcionam como deveriam funcionar. Bom feriado minha amiga. uma abraco e boa sorte, saude e dinheiro
Salve, Saramar! Migrei para o Blogger e o nome também mudou. Agora é Blog do Aluízio Amorim. Seu link já está lá. Abs Aluízio Amorim.
O que é pior, é que tenho a convicção de que essa história dos cartões é uma manobra para desviar o assunto de males, roubos, muito maiores!
A CPI das ONGs, se bem conduzida revelaria a grande roubalheira que são as transferências do governo para essas entidades....não governamentais!
É uma grana preta que vem sendo desviada para "movimentos sociais" que simplesmente embolsam o dinheiro.
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