A imagem de mães chorando por seus filhos já integra nosso cotidiano, como se fosse comum ver crianças tombando sob o peso da violência, como se vivêssemos em algum país flagelado pela guerra. Será que não estamos em situação de guerra?
Aqui, no melhor dos mundos, filhos e mães são vítimas do desprezo absoluto dos governantes e dos legisladores pelos direitos dos cidadãos.
Aqui, no mais perfeito país, os cidadãos honestos precisam lutar duramente por seus direitos, ao contrário do que acontece com os criminosos, cujos direitos são ferrenhamente defendidos, inclusive nas mais altas cortes do país. O caso das algemas é exemplar.
Quem se lembra dos direitos das vítimas? Quem as defende? Qual comissão de direitos humanos acompanha o sofrimento originado na ação dos criminosos? Ninguém. Comissão nenhuma apóia a mãe enlutada. Comissão nenhuma defende a mãe cujo filho ficou inválido pela conduta irresponsável de outros, principalmente se estes outros são poderosos.
É o caso de Odele e Flávia. Mãe e filha, vítimas. Ambas vítimas da irresponsabilidade e da certeza da impunidade daqueles que se julgam maiores que elas, por serem economicamente poderosos.
Ninguém é maior que Odele que, há mais de dez anos, luta pela reparação da tragédia provocada pelos "poderosos" que vitimou sua filha Flávia, cortando-lhe a normalidade da vida, a infância, a juventude e a maturidade.
Ninguém é maior que Odele, cidadã solitária, em busca do seu direto.
Apesar desta mulher ser um ser humano e, por isso, portadora dos direitos comuns aos seres humanos, ao seu lado não há nenhuma comissão. Ela luta sozinha contra poderosas empresas que, por irresponsabilidade, levaram Flávia, aos dez anos, para um limbo penoso.
Além da tragédia pessoal, Odele e Flávia são exemplares porque mostram o quanto estamos indefesos diante de um sistema judicial que, por sua inexplicável (?) morosidade, considera insignificantes os cidadãos, ignorando seus direitos e, pior, seu sofrimento.
Precisamos de união. Peço a você que conheça a história de Odele e Flávia e se manifeste para fortalecê-las neste momento essencial.
Obrigada.
Aqui, no melhor dos mundos, filhos e mães são vítimas do desprezo absoluto dos governantes e dos legisladores pelos direitos dos cidadãos.
Aqui, no mais perfeito país, os cidadãos honestos precisam lutar duramente por seus direitos, ao contrário do que acontece com os criminosos, cujos direitos são ferrenhamente defendidos, inclusive nas mais altas cortes do país. O caso das algemas é exemplar.
Quem se lembra dos direitos das vítimas? Quem as defende? Qual comissão de direitos humanos acompanha o sofrimento originado na ação dos criminosos? Ninguém. Comissão nenhuma apóia a mãe enlutada. Comissão nenhuma defende a mãe cujo filho ficou inválido pela conduta irresponsável de outros, principalmente se estes outros são poderosos.
É o caso de Odele e Flávia. Mãe e filha, vítimas. Ambas vítimas da irresponsabilidade e da certeza da impunidade daqueles que se julgam maiores que elas, por serem economicamente poderosos.
Ninguém é maior que Odele que, há mais de dez anos, luta pela reparação da tragédia provocada pelos "poderosos" que vitimou sua filha Flávia, cortando-lhe a normalidade da vida, a infância, a juventude e a maturidade.
Ninguém é maior que Odele, cidadã solitária, em busca do seu direto.
Apesar desta mulher ser um ser humano e, por isso, portadora dos direitos comuns aos seres humanos, ao seu lado não há nenhuma comissão. Ela luta sozinha contra poderosas empresas que, por irresponsabilidade, levaram Flávia, aos dez anos, para um limbo penoso.
Além da tragédia pessoal, Odele e Flávia são exemplares porque mostram o quanto estamos indefesos diante de um sistema judicial que, por sua inexplicável (?) morosidade, considera insignificantes os cidadãos, ignorando seus direitos e, pior, seu sofrimento.
Precisamos de união. Peço a você que conheça a história de Odele e Flávia e se manifeste para fortalecê-las neste momento essencial.
Obrigada.
10 comentários:
É uma otima iniciativa,SARAMAR. espero que seja um sucesso!!
Beijos e otimo fds!!
O problema da justiça no Brasil não fazer nada por ela é porque ela não fez nada errado. Apenas lutoou contra os poderosos e por isso está sendo enxortada.
A Justiça no Brasil existe de verdade mas só para os fernandinhos beira mar da vida que da sua cela especial pode assistir as olimpíadas em sua Tv de plasma, falar pros seus rebentos com o celular dos seus 'amigos policiais' e ter o aval do STF para não usar as algemas.
Sem contar que por causa disso policial agora vai virar "boneca" porque não pode prender ninguem não é?
Uma tristeza! Um horror!
Conte comigo nessa blogagem para ajudar essa mãe.
Querida Saramar,
São de pessoas como você que me apoiam nesta batalha contra os poderosos, que vem muito da força que preciso para continuar lutando e resistindo apesar dessa nossa justiça tão lenta que chega ser ela, a própria justiça, desrespeitosa.
São pessoas como você que tornam a minha luta pelos direitos de Flavia, já não mais tão solitária assim.
Um abraço com todo o meu carinho e amizade.
já conhecia a luta desta mãe, é um exemplo para o país!
Tens toda a razão no que escreves.
Vivemos num mundo em que a hipocrisia e a insensibilidade parecem querer substituir os valores morais e éticos que deveriam ser o suporte de qualquer sociedade civilizada.
O que impera é a força do poder económico e político, para não falar de outros poderes igulamente determinantes.
Como dizes, o sofrimento, a dor, a humilhação, do chamado "cidadão anónimo" (designação que, já em si consigna um estigma de inferioridade)apenas terão, por vezes, um episódico interesse mediático, quando isso convém à guerra das audiências. De resto, são tratadas pelos gestores e políticos, do ponto de vista meramente estatístico.
Neste caso da Flavia e da Odele, os responsáveis pela armadilha montada no fundo de uma piscina estarão preocupados com as consequências da sua acção negligente? Não, de todo. O que os preocupa é o relatório e contas, é o acumular de lucros e é a oferta de bons dividendos aos accionistas maiores.
E a chamada justiça, estará vocacionada para proteger os direitos dos inocentes, das vítimas, dos espoliados dos mais elementares direitos humanos?
Não1 Enreda-se numa teia de burocracias e delongas que, muitas vezes, não são mais do que expedientes que levam a supor uma indisfarçada conivência com os tais poderes "poderosos".
É por isso que a nós, os cidadãos que, embora "anónimos" não desistimos de considerar os nossos direitos como inaliénáveis, teremos de lutar, hoje e sempre pela reposição da verdade, da moral, da justiça.
Vencendo a intimidação, implícita ou disfarçada, com que os poderosos nos querem silenciar.
Porque, para além da força da razão, nós poderemos ter a grande vantagem da união.
Quantos mais formos ,mais os faremos recuar.
Por tudo isso, e por muito mais, estaremos na grande blogagem colectiva, em defesa da exigência de "JUSTIÇA PARA FLAVIA e ao lado dessa mulher exemplar que é a Odele.
opa
parabéns pelo blog
adoro textos que discutem nossa realidade social
com certeza estarei sempre por aqui
sucesso!
Tinha acabado de ler este teu texto na Odele, e vinha aqui para te elogiar pelo mesmo, pois está maravilhoso.
Os meus parabéns.
Beijinhos e boa semana
Ela está desamparada pelos poderosos mas, totalmente amparada pela gama de amigos.
Estou nessa de coração.
Bjs
Saramar!
Indicamos um prêmio para você. 0
Prêmio “Brilhante Weblog/2008”
http://movimentoordemvigilia.blogspot.com/
Faz tempo que não participo de nenhuma.
Esta, sinceramente, vale a pena participar.
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