O PAÍS DAS IMUNDAS TROCAS


A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou um conjunto de funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada”.
Rui Barbosa



Os últimos acontecimentos no âmbito da Receita Federal servem muito bem para ilustrar a famosa frase do mais novo presidente cocaleiro, Luiz Inácio: "nunca antes na história deste país...".

Os antigos integrantes da Receita, bem como seus servidores são unânimes em afirmar que ali não existe ingerência política, que nenhum governo se atreveu a tanto. Claro, é naquela entidade que são reunidos e cuidados os recursos que irão pagar as ações governamentais (geralmente em desfavor do povo que paga imposto). Quem iria querer bagunçar este berçário de dinheiro?

Parece que os defensores da Receita e os defensores do governo (?) não contavam com a astúcia do candidato, digo, do presidente da república. Para defender seu sarnento "aliado", inaugurou-se a ingerência na Receita Federal. Que se dane a arrecadação! É preciso cuidar dos amigos, como já dizia Don Corleone. Afinal, outra CPMF está a caminho e será bem votada, sem contar aqueles preciosos minutos no horário político que se avizinha (para nossa tristeza e vergonha).

Quem acreditava que a Receita Federal ficaria imune ao assalto dos companheiros, iludiu-se. Quem ora nos governa (?) jamais se preocupou com equilíbrio de contas ou justa arrecadação. Ao contrário, preocupa-se tão somente com a manutenção de seu poder político, comprado com a distribuição de favores e sinecuras, eufemismo político para a tomada das entidades governamentais por desqualificados de toda espécie.

Ademais, o governante (?) atual, por onde olhe, só enxerga um imenso espelho. Assim, qualquer um que embaralhe a imagem por ele vista será sumariamente descartado, enquanto os "lustradores" permanecerão. Que o digam, Mercadante, o PT e outros igualmente desimportantes diante de do partido-prostituto e seus próceres.

É para isso que servem os companheiros. Trocar, trocar imunda e infinitamente até que sejam trocados por outros mais sabidos e mais desonestos.

2 comentários:

Fábio Mayer disse...

O fato é que aparelharam a Petrobrás, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNDES,e as agências reguladoras.

Só faltam a receita e o INSS...

Unknown disse...

"O que você daria de presente para o Sarney?"

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