O IMPOSTO QUE NÃO SERÁ PAGO (POR ALGUNS)

Quando a gripe suína surgiu no México, Luiz Inácio, o Enganador-Mor, afirmou que o país estava preparado para cuidar dos cidadãos e evitar a disseminação do vírus. Como sempre, ele falou do alto de sua terrível ignorância e de sua imensa irresponsabilidade, como o fez quando da crise econômica.

As primeiras providências do governo (?) brasileiro para enfrentar a gripe foram: confiscar o antiviral que a combateria e emitir milhares de folders! Enquanto isso, o mandatário, Doutor Lula, afirmou que a enfermidade é grave, "mas não do tamanho que parecia ser". Em sua canhestra linguagem de analfabeto metido a sabichão afirmou: "A gente vai intensificar a vigilância e, ao mesmo tempo, intensificar o tratamento das pessoas que estão doentes. Estamos cuidando para evitar que se alastre em outras pessoas". Entretanto, para a OMS Luiz Inácio se precipitou ao afirmar que o problema não era tão grave quanto se temia. Que novidade! O povo brasileiro já está cansado de ver Luiz Inácio "se precipitar" sobre todo e qualquer assunto.

Se o mau gerenciamento da gripe H1N1 se resumisse às bobagens costumeiramente proferidas pelo presidente da república, poderíamos ficar tranquilos. Entretanto, o desinteresse com a saúde dos cidadãos manifestado por Luiz Inácio parece ter tomado conta do Ministério da Saúde. Pelo menos é o que demonstra o número de mortos no país em decorrência da gripe, o maior do mundo.

E o que fazem as autoridades?

Pelo que a população está assistindo nos postos de saúde e hospitais, os governos federal, estaduais e municipais, sob a orientação do Ministério da Saúde, estão escamoteando os números de atingidos. Mais ainda: estão totalmente perdidos com a quantidade de casos que se apresentam todos os dias.

Pessoalmente, posso dizer que, apesar de repouso que me obriga a ficar recolhida, em vista do meu estado de saúde (que não tem nada a ver com a gripe), conheço oito, repito, oito pessoas, todas contaminadas, duas das quais quase morreram, tendo, inclusive precisado de internação em UTI. Ademais, poderia relatar aqui dois exemplos de postos de saúde superlotados de pessoas com sintomas da doença, testemunhados por uma das minhas ajudantes e por minha irmã.

Nas hostes governistas, porém, a gripe foi soterrada por camadas do sal do petróleo. Estamos morrendo, mas nossos descendentes serão ricos daqui uns quinze anos quando (e se) o pré-sal começar a produzir petróleo. Estamos morrendo, mas mamãe-pac será a glória deste país. Pac? Que pac? Até disso, o governo se esqueceu. O pac também morreu soterrado, mas pela característica incompetência gerencial do lulismo.

Enquanto os mortos pela gripe se transformam em estatística, chegando ao absurdo número de quase 600 pessoas, o governo dificulta ao máximo, o acesso da população ao remédio que poderia salvar vidas, simplesmente porque não possui estoque suficiente para atender a toda a população, conforme notícia de O Globo, de hoje. Outra prova (como se precisássemos) de ineficiência, de descaso, de desinteresse por parte de quem finge governar o país.

E, por falar em tragédia tão grande na saúde pública, alguém tem notícia do Ministro da Saúde?

Pelo que se lê por aí, o ministro está ocupadíssimo defendendo a nova CPMF, agora escondida sob a denominação de "Contribuição Social para a Saúde". Pena que os mortos da gripe suína já não poderão pagar este mais novo e inútil (para a população) imposto, né, Temporão?

Diante desa realidade, creio que posso afirmar sem medo: O governo brasileiro está matando cidadãos e ainda quer cobrar por isso.

8 comentários:

Ferra Mula disse...

Saramar,
o netinho de nossa auxiliar de serviços domésticos, está precisando da vacina "influenza" para quando completar 3 meses,(02/10), acredite, não tem no momento e a previsão é para daqui 3 meses.Também não tinha vacina que reduz o risco de infecções graves causadas pelo Streptococcus pneumoniae ("pneumococo").O recém nascido passou por uma cirurgia do coração e há necessidade dessa vacina.
A cirurgia foi feita com sucesso em Curitiba no Hospital Pequeno Principe, graças à solidariedade das pessoas.

Temporão... onde está voce?

Fábio Mayer disse...

O Brasil é campeão mundial de mortes por H1N1, em razão do seu sistema de saúde caótico e principalmente da incompetência das autoridades.

E o Paraná, se fosse um país, seria campeão mundial disparado de mortes por proporção populacional. Explica-se: somos governados pelo bolivariano Roberto Requião, que defende que H1N1 é gripe capitalista inventada pela mídia marron.

E o pior, em meio a esse caos, ainda vão usar essas milhares de mortes para dizer que faltam recursos para a saúde, querendo ressucitar a CPMF, mesmo com o orçamento BILIONÁRIO da saúde, mal gerido por um governo federal inerte, estados irresponsáveis e municípios onde campeia a ladroagem e a cara-de-pau!

DO disse...

Infelizmente vc tem razão,Saramar. O pior é que vão usar o tal gripe como um motivo a mais pra conseguirem passar o imposto. E nada vai adiantar. Mais uma vez!!

Cambada de safados!!

Beijos!

Ministério da Saúde disse...

Fábio Mayer,

O alto número absoluto de óbitos por Influenza A (H1N1) no Brasil é proporcional à população de 191.481.045 de habitantes. Já a taxa de mortalidade da Influenza A (H1N1) no país é a sexta maior entre os 15 países com mais óbitos no mundo inteiro.

A alta taxa de mortalidade pela Influenza A (H1N1) no estado do Paraná é justificada não apenas por se tratar de um dos estados mais frios do país, o que proporciona a maior disseminação do vírus, como pela grande circulação de pessoas na fronteira do estado com a Argentina, país que já notificava casos da nova gripe.

A Contribuição Social para a Saúde objetiva aumentar os recursos públicos destinados à área de saúde, para equilibrar o subfinanciamento que há no setor. O combate à Influenza A (H1N1) não é o principal motivo da medida, mas sim a melhoria da qualidade da Saúde Pública no país, como um todo.

Para mais informações:
fernanda.scavacini@saude.gov.br
Assessoria de Comunicação
Ministério da Saúde

Luma Rosa disse...

Saramar, vou te falar!! Sabe que as secretaria municipais de saúde estão proibidas de falar o número de pacientes internados em hospitais vitimados pela tal gripe? Acredito que estes números, assim como outros dados colhidos sobre o governo Lulla, estão camuflados e voltaremos aos tempos passados em que, a única esperança que tínhamos era encontrada nas orações. Reze, menininha!! Boa semana! Beijus

Ministério da Saúde disse...

'Blog do Ferra Mula',

Não há falta das vacinas de gripe comum nem da anti pneumocócica. Acontece que o Ministério da Saúde distribui as vacinas aos estados sob demanda das Secretarias Estaduais de Saúde. Tanto a requisição como a posterior distribuição de vacinas e medicamentos para as unidades de saúde são de responsabilidade das Secretarias Estaduais e Municipais.

Para mais informações:
fernanda.scavacini@saude.gov.br
Assessoria de Comunicação
Ministério da Saúde

Ferra Mula disse...

Só agora vi a justificativa do ministério.

Realmente o Paraná deixou de aplicar R$224 milhões em Saúde.
Segundo voces, Ministério da Saúde , o Estado investe só 9.8% da receita no setor quando deveria aplicar 12%,gastos com fardas (uniformes)e outras pequenas despesas ajudam a maquiar investimento.Quanto a vacina que controla as infecções "pnemococco"
realmente não tinham e foi feita uma "vaquinha" para comprar o referido remédio,pois não dá para esperar a tal demanda.
Vou comprar a tal vacina "Influenza" por que não dá para esperar o fator demanda carissima Fernanda.

A emenda constitucional 29, aprovada em 2000, tornou obrigatório o investimento de 12% da receita dos Estados em ações de Saúde.
Cabe o Ministéiro fiscalizar e cobrar do Estado.

O Governo do Paraná é do PMDB,partido este que dá sustentação ao Lula,logo não dá para separar uma coisa da outra.

Anônimo disse...

Influenza A? leio noticiários diários e nos últimos dias pouco ou nada falam sobre o assunto, nunca saberemos o numero exato de mortos e infectados. O sistema de saúde nacional é um desastre, está mais para abatedouro. Você leu essa notícia? *Estoque de Tamiflu do Brasil não atende recomendação da OMS, diz fabricante do remédio*