À ROUSSEF, FALTA "O DOM DE ILUDIR"

Durante toda a campanha política, a Roussef não falou de si, do que pensa ou de suas pretensões como governante. Sempre respondeu aos questionamentos citando as realizações do lulismo, com um fecho tedioso e ilusório “iremos dar continuidade ao...”.

Ora, se ela mesma, a Roussef, é uma incógnita, ou melhor, uma ilha, cercada de mentiras por todos os lados (até sua mais recente propaganda política é uma enganação tão superficial quanto sua própria figura política), que garantias têm os brasileiros de que esta senhora irá realmente “dar continuidade” a alguma coisa? Pensando bem, se eleita, ela dará continuidade a que tipo de coisas?

Tendo em vista a forma abusiva com o que o lulismo vem gastando o dinheiro dos nossos impostos, já começam a surgir nuvens no horizonte econômico do Brasil.

Na atual situação, ao contrário de Luiz Inácio da Silva, o próximo governante irá se defrontar com a “herança maldita” do lulopetismo, materializada em circunstâncias nada animadoras:

• a superlotação das entidades pública com milhares de “companheiros”, ocupando os mais dispendiosos cargos da administração [que já foi] pública, aumentando absurdamente os gastos com pessoal;
• a doação irresponsável de recursos públicos para “nações amigas”, praticamente a fundo perdido (a não ser para quem busca obsessivamente construir a imagem do bezerro de ouro;
• a utilização irresponsável das empresas públicas, inclusive o BNDES, para financiar um grupo político e seus aliados (entre eles, muitos ditadores estrangeiros), que desvia dinheiro público para áreas que não atendem aos interesses dos cidadãos brasileiros;
• as práticas populistas irresponsáveis que absorvem um montante absurdo dos recursos públicos, sem retorno (a não ser para os fins eleitoreiros) e mantêm os pobres como reféns daqueles que usam o dinheiro público para investir na manutenção da miséria;
• o abandono irresponsável do investimento na infraestrutura, na saúde pública, na segurança pública, na educação infantil, que retarda o desenvolvimento do Brasil para privilegiar uns poucos e vorazes indivíduos travestidos de ideólogos da esquerda, enquanto vivem como nababos.

Qual será o pensamento da Roussef, que saídas ela apresenta para administrar este caos, repito, esta “herança maldita”? Logo ela que não tem “o dom de iludir” que seu mentor possui? Logo ela que é apenas um ventríloquo tartamudo do grande enganador?

A mensagem da candidata é a continuidade. Ela vai repetir tudo o que Luiz Inácio fez.

 

Durante quase uma década, o povo brasileiro acreditou, investiu e esperou. O resultado de tanta esperança foi medíocre justamente nas áreas em que mais precisaria, agora, urgentemente, estar preparado: infraestrutura, educação, segurança.

O Brasil vai suportar isto por mais quatro anos?

Temos que mudar urgentemente.