Lei n.º 9.474/1997
Art. 1º Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que:
I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país;
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III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país.
Art. 1º Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que:
I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país;
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III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país.
Senhores Conselheiros,
Inicio esta carta com o primeiro artigo da Lei que criou este Conselho para lembrá-los de sua filosofia e reafirmar que o Brasil tem longa tradição na defesa de refugiados políticos, inclusive durante a segunda guerra mundial, quando abrigamos os perseguidos pelo nazismo, em plena ditadura Vargas, pró-fascismo. Os senhores se lembram do Embaixador Souza Dantas?
Nunca nosso país entregou aqueles que aqui buscaram o abrigo e a garantia da própria vida, senão durante a ditadura.
Os senhores sabem muito bem que o regime vigente em Cuba é a ditadura e que seu ditador não hesita um segundo antes de assassinar cidadãos com base nas leis que garantem sua cruel forma de governar.
Os senhores sabem também qual será o destino destes atletas tão logo pisem no país do qual fugiram. Lembram-se dos recrutas que tentaram fugir recentemente? Em maio de 2007, apesar dos apelos da comunidade internacional ao governo cubano para poupar suas vidas, eles foram fuzilados.
É muito triste ter o Estado como inimigo, principalmente quando este Estado se encontra diminuído, reduzido à deplorável figura de um ditador assassino de seu próprio povo. É muito triste, senhores, ter que fugir do seu próprio país, deixando a vida e as raízes porque o Estado é monstro opressor, é carrasco.
Esqueçam, senhores, da simpatia governamental pela ditadura cubana. Se não for por motivos humanitários, que o seja por motivos políticos. Lembrem-se que a morte desses meninos ficará para sempre ligada ao PAN realizado no Brasil. Lembrem-se que o previsível assassinato destes dois jovens pesará sobre as costas já pejadas de dores do Brasil.
Cabe aos senhores passar à história com o lustre do citado Senador Souza Dantas ou com a mancha de sangue cubano em suas mãos e consciências.
10 comentários:
Querida, o Lula está numa encruzilhada. Se deportar os atletas eles morrem e, se não o fizer, o Fidel lançara toda sua ira contra ele. e agora? Bom findi..
O Brasil do Lula
Não é, com certeza, o meu país!
Não deixem de ver e ouvir isso: http://www.youtube.com/watch?v=pbTe4SSVvzI
FORA LULLA!!!
Saramar.
Eu não tenho nenhuma dúvida: os boxeadores serão deportados e entregues ao carrasco.
Alexandre, The Great
Prezada Saramar,
Suas palavras são comoventes. O governo brasileiro precisa impedir esse ato cruel, bárbaro contra os jovens, como bem sabemos que acontecerá, caso sejam deportados.
E vc acha que eles estão preocupados com isto,SARAMAR??
Tudo pra agradar o decrépito Fidel...
Senti-me envergonhado com as cenas.
beijos!
E a gente vai deixar???? Hein??????
É mais um crime nas costas do Apedeuta, pois os caras serão torturados e, no mínimo, irão para prisão
Há algo inexplicável nessa, história, Saramar. O rapaz que foi pra São Paulo ficará aqui, o processo de solicitação de asilo político foi aberto, o rapaz está empregado, tudo certinho. Os dois boxers do Rio declararam, segundo a imprensa, seu arrependimento e o desejo de voltar para seus país. Se isso for a verdade, que tenham a melhor sorte.
quero só ver como todos, inclusive o molusco, saem dessa enrascada diplomática
E aguém achava que um país que ama a liberdade e a democracia cubana não iria fazer uma barbaridade dessas? E o Ronald Biggs só voltou pra casa por que queria morrer em um lugar digno e não em um hospital público brasileiro.
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