Essa imagem repetida aí, é para dizer que descobri quem a criou. É um outdoor dos alunos do segundo ano do curso de Publicidade e Propaganda das Faculdades Barão de Mauá premiado pela Central de Outdoors, em 2005. Os autores são Anderson Teixeira, Mateus Silveira, Ronaldo Viana e Sérgio Salas (Recolhido por Ana Peluso).

Agora já posso usá-la com a devida reverência e sem culpa.

Descobri no Tataritaritatá, do meu amigo, Luiz Alberto Machado, poeta, músico, escritor, ator, etc. etc. Alguém que vale a pena conhecer.

Mas quero falar mesmo é sobre a CPMF.

Segundo o líder, não há ser humano que possa viver sem ela.

Sinto discordar. Segundo os meus cinco sentidos, não há brasileiro (honesto, claro) que consiga conviver com ela. E muito menos há quem queira vê-la prorrogada por séculos e séculos. Principalmente porque todos sabemos a que se destina.

Sem a CPMF, o bolsa-esmola vai acabar? Excelente! Este é um reforço para o fim do famigerado imposto.

Sem a CPMF, a saúde pública entrará em colapso? Ahahah! Só rindo. Que saúde pública? Aliás, a CPMF não se destinava só à saúde?

O PAC vai se "inviabilizar"? O que será PAC? Ouvi falar sobre isso no começo do ano e não vi nada concreto relacionado a ele, a não ser duas reuniões de ministros do governo.

Por falar em governo, cadê o governo? Não era para existir um governo neste país? Não vi ainda ninguém administrando nada, a não ser a defesa dos aloprados e aliados em processos políticos ou criminais que andam por aí, às centenas.

Não há governo, não há plano de governo, não há PAC (a não ser em algumas acepções que vi por aí), não há saúde, não há educação, não há segurança, não há nada, a não ser impostos altíssimos e corrupção deslavada.

Então, que a CPMF vá para o lixo (eufemisticamente dizendo).