O POÇO SEM FUNDO


"Portanto, sejam submissos a Deus;
resistam ao diabo, e este fugirá de vocês.”
Bíblia, Tg 4, 7.


A expressão "fundo do poço" se tornou eufemística no Brasil, quando se refere aos políticos e às autoridades, em geral.

Os parlamentares, por exemplo, assumiram, de uma vez por todas, sua amoralidade absoluta neste episódio do Renan Calheiros embrulhado com a aprovação da famigerada CPMF. Assim agindo, fazem o jogo dos golpistas da esquerda, cuja sobrevivência depende de um legislativo subserviente ou morto. O que é a mesma coisa. A Venezuela que o diga.

Mas é no executivo que o fundo do poço mostra que não há fundo e sim, uma queda incontrolável até mesmo da mascarada que caracteriza o atual governo (?).

A obssessão pela manutenção da CPMF serve para mostrar, mais uma vez, o quanto o país está entregue a insensatos cultuadores de Baal. A patética exibição do presidente da república (qual república?), no lançamento do PAC da saúde, comprova que não há planejamento nem preocupação com algum projeto governamental, senão o da compra de aliados, usando o dinheiro público como cofre e as carências da população como incentivo.

Quando o dinheiro público é usado aleatoriamente, ao sabor das necessidades do pretenso governante e não para prover o que o país reclama, torna-se instrumento de tirania. No Brasil, essa prática chegou ao limite da amoralidade, uma vez que assistimos o governo (?) usando o erário para comprar aqueles que irão aprovar a manutenção de mais um imposto. É uma roda viva infernal.

E, por falar em inferno, é bom lembrar que os demônios têm mil faces, metamorfoseando-se de acordo com a vítima que irão aniquiliar.


Por falar em seres e metamorfoses, leia esse pequeno e interessante editorial.

1 comentários:

Ricardo Rayol disse...

Poço sem fundo... caminho para o inferno.