Filhos da pátria, já podeis ver como a mãe, outrora gentil, anda de cabeça baixa, triste e envergonhada, pois que, antes do horizonte e (além dele), só vislumbra a divisão, a mentira e a corrupção.
Os filhos servis da triste mãe, escravos se tornaram, não por temor, mas por cobiça e amoralidade. Ninguém mais pensa em morrer por pátria alguma, coisas totalmente fora de moda: o morrer e a pátria.
Os pérfidos tomam conta da triste mãe com seu ardis astutos, tornando cada vez mais fortes os grilhões que nos prendem ao atraso, com suas mãos poderosas. Eles zombam do Brasil.
A face hostil da falange que nos domina separa e divide os filhos desta mãe, antes gentil, espalhando a vergonha e o temor. Nossos peitos, nossos braços mal conseguem emergir da sujeira contumaz que tinge a face da pátria.
Já há tantos "sete de setembro", nem o povo pagador de dez quintos, merece parabéns, pois vive em postura servil e cega diante da realidade que envermelha de vergonha o rosto do Brasil.
Do universo, entre as nações, a nossa está sempre entre as últimas, apesar de sua riqueza.
Ó brasileiros, lembrem-se do hino e vamos pôr mãos à obra:
"Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil."
Texto escrito sob a letra do Hino da Indepêndencia (Evaristo da Veia e D. Pedro I). As palavras e expressões em itálico pertencem ao Hino.
Os filhos servis da triste mãe, escravos se tornaram, não por temor, mas por cobiça e amoralidade. Ninguém mais pensa em morrer por pátria alguma, coisas totalmente fora de moda: o morrer e a pátria.
Os pérfidos tomam conta da triste mãe com seu ardis astutos, tornando cada vez mais fortes os grilhões que nos prendem ao atraso, com suas mãos poderosas. Eles zombam do Brasil.
A face hostil da falange que nos domina separa e divide os filhos desta mãe, antes gentil, espalhando a vergonha e o temor. Nossos peitos, nossos braços mal conseguem emergir da sujeira contumaz que tinge a face da pátria.
Já há tantos "sete de setembro", nem o povo pagador de dez quintos, merece parabéns, pois vive em postura servil e cega diante da realidade que envermelha de vergonha o rosto do Brasil.
Do universo, entre as nações, a nossa está sempre entre as últimas, apesar de sua riqueza.
Ó brasileiros, lembrem-se do hino e vamos pôr mãos à obra:
"Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil."
Texto escrito sob a letra do Hino da Indepêndencia (Evaristo da Veia e D. Pedro I). As palavras e expressões em itálico pertencem ao Hino.
11 comentários:
Seu texto nos dá vontade de ir embora do país!
Só com um povo consciente de seus deveres e direitos teremos um país verdadeiramente independente.
Como sempre seus textos nos emociona. Não consigo mais desatar
o nó da garganta, pois estou perdendo a minha mãe gentil.
Parabens poetisa!
TIAGILLA.
Por estas e outras é que eu ADORARIA me mandar daqui,Saramar...
Nossa...
Sem palavras. Disse tudo que tem de ser dito!
Perfeito seu texto!
Tenha uma ótima semana!
Neste momento ...
"Olho com dor para o passado, choro o meu triste presente e me desanimo com o futuro incerto. Não tenho mais o que falar, nem sei se falo mais sobre alguma coisa em qualquer lugar..."
A intenção do autor era outra, mas se encaixa perfeitamente no contexto.
Um grande abraço e boa semana.
Airton
Saramar querida acho que não vai dar pra morrer pelo Brasil, nunca deu por isso nunca fomos verdadeiramente livres e donos dos nossos narizes, estamos sempre a espera do "messias"
Fala ai minha amiga Saramar .. depois de assistir o desfile de Sete de Setembro pela televisão, e escutar o nosso hino cantado pela mandatária da argentina.. eu acabo concordando com a maioria dos seus leitores .. "ESTAMOS MESMO NO FUNDO DO POÇO" .. e o grande ASNO, que nada sabe, nada vê, achou uma bom momento pra lançar a Guerrilheira Dilma como candidata a presidência .. um beijo grande do amigo carioca .. guto leite
Saramar, tem uma música nova de protestos circulando sob o título CHEGA DE CORRUPÇÃO - Wilmar Cirino
Assista:
http://ferramula.zip.net/arch2008-09-07_2008-09-13.html#2008_09-12_12_38_18-128683915-0.
OU DIRETO NO
http://br.youtube.com/watch?v=c3FBL6fry7Y
mas que "depre" brabo!
em que Brasil vives, minha pobre infeliz
que cegueira cruel te impede de ver o brilho a alegria e a festa do povo!
Saramar.
É difícil conter as lágrimas lendo este seu texto.
Que saudades sinto do nosso ex-Brasil...
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