NA TRAGÉDIA, CONHECEMOS MELHOR O GOVERNANTE

Todo final de governo tem um quê de melancolia, em especial quando o governante que sai acrescentou pouco ou nada à vida dos cidadãos que prometeu representar. Se, ao contrário, quem sai é um estadista, ainda assim, ele é considerado quase como um estorvo, o representante do passado quando todos olham para o futuro.

Sair dignamente do poder é condição que só os grandes homens atravessam com facilidade. Por isso, os quase ex-governantes procuram alguma forma de continuar sob os holofotes, motivados pela vaidade que os leva a pensar que saõ indispensáveis apesar dos prováveis equívocos cometidos durante o período de governo.

O governante cuja administração foi medíocre geralmente se volta para o mundo exterior (desavisado e crédulo) para apregoar suas qualidades e, assim, continuar sendo foco das atenções dos poderosos. Esta é uma estratégia de marketing mais que conhecida, basta ler um pouco da história de alguns ditadores africanos e até do Al Gore que dela se utiliza com relativo sucesso.

Buscar um lugar ao sol nos países estranhos ao que administrou, é uma estratégia dos governantes em final de governo e na fase pós-governo.

Luiz Inácio, porém inovou. “Nunca na história deste país” existiu um governante que, desde os primórdios de sua gestão, preocupou-se muito mais com os povos estrangeiros, destinando a eles, a atenção e os recursos que, muitas vezes, negou aos brasileiros. Como se estivesse em fim de mandato e necessitasse da atenção mundial para sua patética figura, Luiz Inácio, desde o primeiro mês de “trabalho”, elegeu alguns países, defendendo, bajulando, financiando e socorrendo seus líderes, estrategicamente escolhidos para merecer as benesses que os cidadãos brasileiros não merecem, apesar de pagar um alto, indecente e inútil preço.

Apesar dos dois mandatos, da adulação dos sabujos, da comovente e inócua adoração dos miseráveis e inocentes que nele acreditam, Luiz Inácio elegeu outros povos como merecedores do seu paternalismo interesseiro. Estes outros povos não incluem os brasileiros.

Os exemplos são imensos em quantidade e na circunstância.

Luiz Inácio aceitou o esbulho da Petrobrás, efetivado pelo índio louco da Bolívia.
Luiz Inácio vai importar petróleo da Venezuela para dar um fôlego ao louco bolivariano que está destruindo aquele pobre país.
Luiz Inácio vai desenvolver um projeto nuclear com os ditadores assassinos de Cuba.
Luiz Inácio quer cobrir com um manto de credibilidade o louco iraniano.
Luiz Inácio perdoou dívidas de países africanos, com grande prejuízo para o Brasil.
Etc., etc., etc.

Em relação aos dramas dos brasileiros, a postura deste governante, em final de mandato, é a mesma do início: desinteresse, a não ser quando se fingir de preocupado o beneficiava, como acontece nos palanques que ele nunca deixou de frequentar.

Exemplos?

Luiz Inácio foi ao Haiti.
Luiz Inácio foi ao Chile.
Luiz Inácio foi ao Rio?

Sim, o presidente foi ao Rio de Janeiro e, em vista da tragédia daquele estado, cancelou sua porção “lula” e manteve o lado Luiz Inácio.

Luiz Inácio só se manifestou sobre o caos do Rio em duas situações. A primeira foi garantir a realização da Copa e da Olimpíada. A segunda foi para, mais um vez, tentar desqualificar o TCU por este ter demonstrado que o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, integrante do partido que manda no país, levou para a Bahia praticamente todos os recursos do seu ministério. Luiz Inácio acredita que o TCU é “leviano”.

Niterói ou São Gonçalo querem ajuda? Que apresentem “projetos” como aqueles que o Geddel recebeu para liberar mais de 60% dos recursos do seu ministério para o estado onde agora pretende se eleger governador.

Tal como o Bush, quando da tragédia de New Orléans, Luiz Inácio só pensa em defender os seus aliados.

Tal como sempre fez, desde o início do seu governo, Luiz Inácio não se preocupa com o sofrimento dos cidadãos brasileiros. A não ser que esteja sobre algum palanque.

1 comentários:

Voodoo disse...

Meu Anjo,

Parece ninguém se desespera em saber, que o haíti é aqui.
Seria a anti-propaganda.
abs