Quanta arrogância pode carregar uma única besta?

“Cara de palhaço,
pinta de palhaço,
foi este o meu amargo fim.
(...)
Estavas roxa por um ‘trouxa’
"pra" fazer cartaz.
Na tua lista de golpista,
tem um bobo a mais..
Quando a chanchada, deu em nada
Eu até chorei...”
Luiz Reis-Haroldo Barbosa

Luiz Inácio da Silva que, aparentemente, acredita mesmo ser “o cara”, arrebanhou o governante sírio para sua patuscada iraniana, na tentativa de ser imortalizado como o grande salvador do mundo.

O resultado, previsível, poderia ter transformado os dois “líderes” em piada planetária, se o assunto não fosse tão sério e perigoso. Como todos já sabiam, o mundo ignorou totalmente o tal acordo assinado pelo ditador iraniano e seus aliados que tentaram se dar bem na história.

A ONU, cumprindo o seu papel, impôs novas sanções ao Irã, por considerar o acordo como mais uma farsa justamente para postergar a adoção destas sanções. Só o Luiz Inácio e seu ministro Celso Amorim não sabem disso.

Por falar em Luiz Inácio, este, mesmo doidinho para integrar o núcleo fixo do Conselho de Segurança da ONU, sem alternativa para se defender do desastre que foi o tal acordo, tratou de desmerecer o Conselho, taxando de autoritário e ultrapassado.

Já o Celso Amorim, na tentativa de salvar a própria pele, afirmou que os integrantes do Conselho foram coagidos a votar a favor das sanções. Ele deve entender de coação, uma vez que, tendo sido um importante membro da Casa de Rio Branco, trocou sua carreira e sua credibilidade pelo cargo que atualmente exerce, qual seja o de apoiar todas as sandices do seu “comandante-em-chefe”, como se viu no caso de Honduras.

Pois é. Luiz Inácio, ao invés de ficar por aqui, usufruindo dos salamaleques dos seus aduladores (pagos com dinheiro público, é bom lembrar) e cuidando de eleger sua medíocre candidata, foi posar de estadista em emaranhados que sua tosca visão de mundo jamais lhe permitiu sequer vislumbrar. Deu no que deu: ele, o suposto “cara” e o governante turco deram com os burros n’água e saíram do imbróglio que criaram como os mais novos otários do planeta.

3 comentários:

Ferra Mula disse...

Parabéns pelo texto Saramar.

O ruim dessa história, é ouvir esse vagabundo falando para uma platéia de crachá que "o que eles não conseguiram em 30 anos ele fez em 18 horas". A maior KHDA da história. Já escrevi que o Lula deve ser o anticristo, e mesmo antes do Arnaldo Jabor dizer, eu já havia dito que mais uma investida dessas do Lula sem ser convidado, ele poderá deflagrar a IIIª guerra mundial.

Saramar um fraterno abraço para voce.

Airton.

Ari disse...

Num post anterior você perguntava o porquê dessa iniciativa do Lula.
Pois eu acho que o nosso presidente está nos fazendo cumprir uma pauta do Fidel.

Desta vez o PSDB não está dando mole, o PT está implodindo e a Dilma vai ficar pendurada na brocha. Não era mesmo possível que o país continuasse aceitando essa progressão insana. A essa altura, Lula está mais para o Flautista de Hamelin.
Acho que vou comprar uns rojões.

E que lição vai ficar para o Brasil! Teremos a experiência e a motivação para aperfeiçoarmos e fortalecermos as instituições, de modo a depurar melhor o acesso ao poder. O custo é altíssimo quando as portas ficam abertas demais. A democracia precisa conseguir salvaguardar-se sozinha, sem tutela.
Se conseguirmos sair dessa, acho que realmente estaremos em condição se sermos um grande país.
Parabéns para nós.

Ari disse...

Saramar, você, como eu, faz perguntas...
E de vez em quando podemos arriscar umas respostas, né?
Tem coisas que se escondem na sua própria obviedade; tão "na cara" que não se vê.
A política externa brasileira está sendo instrumentalizada por estratégias eleitorais. O objetivo é estabelecer uma polarização; alcançar uma posição de confronto com os americanos para despertar, internamente, um alinhamento automático, todos contra o bicho-papão.
Conheço gente de esquerda, guevarista, fidelista, militante do PDT, que não engole a Dilma, mas também nem pensa em votar no PSDB. Estes, vendo erguida esta bandeira, esquecerão as desavenças.
Estão fabricando aquele inimigo externo que tem o condão de os unir, às expensas, claro, do interesse do país.
As sanções aprovadas pelo CS/ONU estão prestes a serem aplicadas, inclusive com foco nas transações bancárias de Venezuela, Equador e Brasil com o Irã. Se Israel lançar um ataque preventivo, no mínimo inúmeras escaramuças deverão ocorrer pelo mundo inteiro, polarizando ainda mais as situações políticas. À esquerda, nesse momento, interessa que isso aconteça. Estão, de fato, insuflando à guerra, mas como não poderia deixar de ser, o fazem com mão de gato, criando situações nominalmente humanitárias ou de intermediação que, na prática, acabam precipitando as respostas que lhes convêm.
A orquestração da esquerda mundial levou Lula ao Oriente Médio para, entre outras coisas, garantir o Brasil em sua órbita.
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