MALETAS, PRÉ-SAL E OUTROS FANTASMAS BEM REAIS

Rezemos para que não exista a “Cueca 2, o Retorno”. A mala já voltou e, apesar de fisicamente reduzida a “maleta”, seu poder é muito mais pernicioso que o daquela cheia de dólares.

Vamos rezando muito porque o presidente da república finge que o problema dos grampos se resolveu com a demissão de uns poucos, mas muita água ainda precisa rolar sobre esta lama. Que seja para limpar o país. Enquanto isso, ele envergonha o macacão dos petroleiros, vestindo-o e a outros (as) com o ufanismo oportunista e enganoso.

Vamos rezando enquanto o presidente da república exercita a irresponsabilidade comum aos palanqueiros, anunciando benesses originadas daquilo que é apenas vislumbre do tanto que algum outro governo (se Deus quiser, e Ele quer) terá que planejar e investir com auxílio de empresas de altíssima tecnologia para que o famoso petróleo da camada de pré-sal comece a ser utilizável e lucrativo (coisa que ninguém ainda sabe).

Porém, não pense que a voracidade deste governo (?) é tão irreal quanto os lucros fabulosos do petróleo da camada pré-sal (ao menos, por muitos anos). Os olhos grandes dos esquerdistas já estão lançando as bases para que toda a riqueza oriunda destas fontes seja tomada por seus incompetentes e perigosos aliados da América Latina.

Quem está à frente deste delírio é o homem do top-top. Sim, ele mesmo, o super-herói dos comunistas: Marco Aurélio Garcia.

Em uma entrevista eivada daquele jargão vazio comum aos comunistas, o ministro de não sei bem o quê, afirmou que o continente latino poderá cooperar com a infra-estrutura necessária para a produção de petróleo nestas abissais reservas. Lembrando que 200 navios serão necessários para que a Petrobrás efetive a exploração, MAG contou que Luiz Inácio que priorizar os aliados na AL. Por isso, esclareceu “temos que começar a repertoriar completamente o estado da arte da indústria naval argentina, uruguaia, venezuelana, colombiana”. Claro que, apesar do neologismo, já sabemos bem o que significa “repertoriar” os amigos, coisa a que nos acostumamos neste governo, como nunca na história deste país.

Na realidade, os comunistas já estão se articulando para transformar a ainda incipiente produção da camada pré-sal brasileira em mais um fracasso gigantesco e caríssimo, como sempre acontece em tudo que tocam, inverso que são de Midas. Por isso, precisam retirar a Petrobrás da conversa, uma vez que esta possui milhares de acionistas que, ao contrário dos companheiros, investiram na empresa.

Enquanto isso, Luiz Inácio repete em todo palanque que o petróleo é do país e será usado para a educação. Só falta ele dizer a que país e a que tipo de educação se refere.

Como afirmou ontem, o Estadão, a decência exige que o governo não crie "falsas esperanças" para o povo, em relação aos lucros advindos deste petróleo, uma manobra puramente eleitoral. Entretanto, decência é um conceito totalmente out no atual ambiente político brasileiro, dominado por chacais e vampiros de toda ordem, inclusive de outras terras latino-americanas.